Postagens

Mostrando postagens de maio, 2022

Atualização decisão Judicial - Acidente Aéreo do AF-447 e o Centro de Estudos Prevenir Tragédias através da Segurança Proativa e a Gestão de Riscos

Imagem
Figure 1 - Acidente do AF-447  Acidente aéreo do AF-447, parte do case do módulo 3, do curso on-line: Prevenir Tragédias - Segurança Proativa Riscos e Emergências:  Como uma questão contribuinte, para o acidente da AF 447, gostaríamos de destacar, que a questão da troca dos tubos pitot, já tinha sido recomendada: Incidentes muito semelhantes ao do Airbus A330-200 da Air France ocorreram no ano anterior ao acidente, com dois aviões idênticos de uma companhia aérea caribenha, a Air Caraïbes. Eles foram provocados pela formação de gelo nos tubos de Pitot ao atravessar zonas de tempestade e turbulência. Esses tubos contribuíram para a queda do voo AF447,  no Oceano Atlântico. A Air Caraïbes trocou os tubos de Pitot de seus aviões, substituindo-os por modelos mais resistentes ao gelo, e avisou a sede da Airbus, na França, do problema. Um relatório interno da Air Caraïbes afirma que a Airbus estudava, em dezembro do ano passado, ao acidente, trocar os tubos de Pitot de todos os aviões simila

Explosão do Porto De Beirute e MeSPRE

Imagem
Explosão do Porto de Beirute, parte do case do módulo 3, do curso on-line: Prevenir Tragédias - Segurança Proativa Riscos e Emergências:  Desde 2014 até 2020 documentos foram apresentados às autoridades do Porto de Beirute, ao Primeiro Ministro e ao Presidente do Líbano, conforme será apresentado neste artigo, uma evidência do fator organizacional das estruturas governamentais como precursor desta grande tragédia em que mais de 200 pessoas morreram e 6 mil ficaram feridas em uma explosão no porto de Beirute, no Líbano, que completou dois anos em 04/08/2022. A explosão foi causada por nitrato de amônia que estava armazenado sem a devida segurança no porto durante anos. Nenhum dirigente de governo chegou a ser penalizado pela explosão. A investigação parou de progredir depois que houve pedidos para levantar dados sobre políticos. Neste caso houve inabilidade das autoridades libanesas em reconhecer o risco e fazer a transferência do nitrato de amônio para um armazém adequado.     Em todo

GESTÃO DE RISCOS NO SETOR PÚBLICO - Curso e Materiais Complementares do Curso da Gestão de Riscos nas Contratações Públicas na Fiocruz

Imagem
 Para garantir que uma corporação atenda aos interesses do principal, o IBGC recomenda um conjunto de práticas, por meio do Código Brasileiro de Governança Corporativa, a serem realizadas por agentes de governança, tais como: transparência; política de relacionamento com partes interessadas; avaliação de desempenho da alta administração; independência da auditoria interna; gerenciamento de riscos; e promoção de valores éticos e padrões de conduta (IBGC, 2015). Da mesma forma, em organizações públicas e outros entes jurisdicionados ao TCU, há necessidade de que tais práticas sejam realizadas por instâncias de governança, de modo que boa governança seja obtida e os resultados esperados pela sociedade sejam alcançados, de forma legítima. Isso requer estruturas administrativas (instâncias), processos de trabalho, instrumentos (ferramentas, documentos etc.), fluxo de informações e comportamento de pessoas envolvidas direta ou indiretamente na avaliação, no direcionamento e no monitoramento

Plataforma Deep Water Horizon e o Centro de Estudos Prevenir Tragédias através da Segurança Proativa

Imagem
Plataforma Deep Water Horizon, parte do case do módulo 3, do curso on-line: Prevenir Tragédias. Lições que podem ser derivadas do acidente: Para empresas: • Onde houver potencial para catástrofe, as empresas devem se concentrar no risco de perigo grave, independentemente do risco de segurança pessoal. • O risco comercial pode criar risco à segurança. • A equipe deve compreender e agir de acordo com a filosofia de defesa em profundidade. • Deve haver linhas funcionais centralizadas de autoridade que vão até o topo da empresa. • Os indicadores de risco de perigo grave não podem ser genéricos e devem ser específicos para determinados perigos. • Os sistemas de remuneração devem incluir indicadores relevantes de risco de perigo grave. • A responsabilização de um único indivíduo pelas decisões deve ser uma realidade social, não apenas uma fórmula legal. Isso significa, entre outras coisas, que a tomada de decisão deve ser diferenciada da consulta. Andrew Hopkins Centro de Estudos Prevenir Tr

Prevenir Tragédias - Framework da Segurança Proativa, Riscos e Emergências e MeSPRE

Imagem
                             INTRODUÇÃO             Vivemos em um ambiente dinâmico e complexo, a gestão da segurança é uma importante ferramenta para gerenciar este ambiente. É recomendável que organizações que buscam atingir seus objetivos incorporem a gestão da segurança ao longo da sua vida e atividades, incluindo estratégias, decisões, operações, processos, funções, projetos, produtos, serviços e ativos. A gestão da segurança pode ser desdobrada em duas funções auxiliares: riscos e as emergências. A primeira visa controlar fatores latentes e a segunda, as manifestações dos riscos em fatos reais. Portanto, há duas formas complementares de ação: a preventiva e a corretiva. O uso da gestão de riscos, avaliação de riscos, análise de riscos surgiu de maneira mais ou menos independente em diversas áreas: Indústria Nuclear, Seguros, Indústria do Petróleo, Segurança no Trabalho, Segurança Corporativa, Sistema Financeiro, Segurança da Informação, Segurança dos Produtos e Processos. A palav