Acidente da Plataforma Piper Alpha e o Fator Organizacional - Curso Prevenir Tragédias e a Segurança Proativa

 O acidente da plataforma Piper Alpha - Marcelo Figueiredo


Figura - Plataforma Piper Alpha em Chamas em 1988

Em um enfoque mais estrito, tal vazamento deveu-se a falhas na comunicação envolvendo o sistema de permissão de trabalho entre equipes de turnos distintos daquela unidade. O evento provocou a morte de 167 dos 226 trabalhadores e um vazamento de óleo cujo bloqueio demandou obturar (fechar) 36 poços, ao longo de 22 dias (Figueiredo, 2016).

Entretanto, em acidentes com tais características é indispensável voltarmos nosso olhar para os fatores de caráter organizacional - que contribuíram, em maior ou menor medida, para a ocorrência/agravamento do desastre - em uma perspectiva mais abrangente. E um dado de extrema relevância, que concorreu fortemente para o intenso agravamento do sinistro, refere-se à demora do gerente da plataforma Tartan a ordenar o fechamento da sua produção (fechamento controlado da unidade), pois esta era interligada à Piper Alpha e continuou a bombear óleo em sua direção, mesmo depois das primeiras explosões, julgando que a situação poderia não ser de extrema severidade. Caso o gerente tivesse tomado a decisão de fechamento com maior brevidade, tal como já vinha insistindo o operador na sala de controle, havia boas possibilidades do acidente da Piper não assumir as feições de pior tragédia da história do offshore mundial, no que concerne ao número de mortos. Em depoimento proferido em um vídeo intitulado “O acidente da Piper Alpha”, que sintetiza alguns dos principais aspectos envolvidos nesta catástrofe, Tony Barrell (ex-chefe executivo da Segurança no Mar do Norte) retoma o conhecido conflito potencial entre produção e segurança.

Mais em:

https://drive.google.com/drive/u/2/folders/1HsgISQ9mapBS-0gatRA5Lhl-SEbDqHhG

Centro de Estudos Prevenir Tragédias, através da Segurança Proativa e Gestão de Riscos, mais informações, vídeos e materiais complementares, acessar o link no final desta postagem. 

Você quer aprimorar as questões essenciais para a Prevenção de Tragédias, na sua organização, empresa, serviço ou atividade?

Importante se debruçar sobre estas questões, e aprofundar os estudos acadêmicos, com aplicação nas empresas, para desenvolver propostas para evitar estas tragédias.

Primordial apresentar modelos, princípios e formas estruturadas, em conjunto com lições aprendidas de Eventos Negativos Maiores e Fatais, que facilitem a análise destas tragédias, por isto criei o Curso Prevenir Tragédias e o Método da Segurança Proativa, Riscos e Emergências (MeSPRE).

Desenvolvi o MeSPRE, no meu Doutoramento em Engenharia de Produção, em andamento, na COPPE/UFRJ, com o intuito de Prevenir e Mitigar Eventos Negativos Maiores e Fatais. 

O MeSPRE complementa as avaliações de risco tradicionais. 

Utilizo as bases acadêmicas, para a construção do MeSPRE: a Ergonomia, a Engenharia de Resiliência, os Sistemas Integrados de Gestão (Qualidade, Segurança e Meio Ambiente), dentre outros métodos e ferramentas. 

A minha base de dados para construir esta proposta, foram os eventos negativos maiores e fatais, de destaque no exterior e no Brasil. 

Aplico esta metodologia na Fiocruz, local que sou servidor público concursado e em organizações, empresas, setores e atividades.

A mentoria e o curso sobre prevenção de tragédias está estruturado no formato ead/on-line.

A Mentoria e o Curso Prevenir Tragédias estão validados por profissionais seniores, plenos, juniores e estudantes, para a temática de prevenir tragédias/gestão de riscos.

Relatos de profissionais do ciclo de estudos da mentoria e o do curso prevenir tragédias:

 - Gostaram da proposta, falta esta abordagem com aplicação na indústria (deficiência na formação de eng de seg), muito didático, motivador para o tema, trazer realidade, trazer as catástrofes, poderia ser evitado, ANDEST (Associação Nacional dos Docentes em Engenharia de Segurança do Trabalho do Brasil) identificou deficiência gerenciamento de riscos na formação do eng de seg, postagens da segurança proativa são importantes, vc levanta a bola, cabem as pessoas absorver as lições da postagem, estimulo a entender o que aconteceu, pensar em todos os aspectos, despertar esta necessidade de análise.

Através do processo de estudo e aplicação da Metodologia da Segurança Proativa Riscos e Emergências (MeSPRE) são obtidos os Certificados da Capacitação Inicial, Intermediária e Avançada do MeSPRE

A Capacitação Inicial é desenvolvida através de um processo de mentoria de reuniões e estudos, dos 4 módulos propostos (vide link no final desta postagem), e te possibilita iniciar o entendimento do MeSPRE. 

As Capacitações Intermediária e Avançada são obtidas com a mentoria e a aplicação do MeSPRE em uma organização, empresa, atividade e serviço, através de um processo de mentorias e avaliações; a Capacitação Avançada, te possibilitará ser um multiplicador habilitado, e aplicar esta metodologia em organizações e empresas.

Para os profissionais seniores e especialistas no assunto de Gestão de Riscos, o Curso Prevenir Tragédias, serve para refletir e debater a temática, para os profissionais plenos serve como um aprofundamento, para os profissionais juniores e estudantes, serve como um início de aproximação na temática de Gestão de Riscos.

Link eletrônico de acesso ao conteúdo do Centro de Estudos Prevenir Tragédias (Curso On-Line, Blog, Canal do You Tube, Grupo de Whatsapp, Linkedin, Facebook, Instagram e outros links):

https://linktr.ee/wrb

Veja a possibilidade de curtir, comentar, divulgar e contribuir com este trabalho.

Saudações,

Washington Barbosa

Comentários

  1. https://gestaoproativawb.blogspot.com/2022/02/modulo-1-gestao-de-riscos-e-o-metodo-da.html

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