Variabilidade e Capacidade da Função Segurança - Prevenção de Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa
A Função Segurança pode ser avaliada através das variáveis Riscos e Emergências, que respectivamente estão relacionadas com as ações de prevenção e mitigação.
No Brasil e no Mundo precisamos aprimorar as Estruturas Organizacionais e não buscar culpabilizações nas questões dos Acidentes Maiores, que tem como fonte principal as disfunções organizacionais, recomendo que as mesmas sejam analisadas, através dos modelos da Abordagem da Segurança Proativa (ASP).
Para se avaliar uma variabilidade ou capacidade da função Segurança, uma possível sugestão é que as funções riscos e emergências, sejam analisadas através da Abordagem da Segurança Proativa, e pelos Modelos da Abordagem Sociotécnica Estruturada e da Gestão Dinâmica dos Riscos, que foram concebidas na lógica da prevenção e mitigação, mais em:
Modelos da Abordagem da Segurança Proativa:
A Abordagem Sociotécnica Estruturada
A abordagem sociotécnica se divide em fatores organizacionais, humanos e tecnológicos, que defino como variáveis endógena
Como contribuição a esta proposta de abordagem sociotécnica, apresento; com base nos estudos de casos pesquisados para esta tese, eventos negativos maiores e fatais, no âmbito internacional, nacional e local, que podem ser estudados nos módulos do Curso do Método da Segurança Proativa, que serão informados na continuação deste artigo; a abordagem sociotécnica estruturada, aonde são inseridos nesta análise os contribuintes: as exigências sociais, econômicas e outras; as normas e legislação em níveis Mundial, do País, do Estado, do Munícipio e de Setores, que defino como variáveis exógenas. Como resultado da interação entre as variáveis exógenas e endógenas ocorrerão eventos positivos e negativos, que serão apresentados na figura a seguir.
As Variáveis Exógenas são os contribuintes para o evento externos à organização, uma possível classificação de nível pode ser a nível Mundial, País, Estado, Município, Setores e outros, como exemplos podemos destacar as normas internacionais, nacionais, setoriais, estaduais, municipais de segurança, as exigências econômicas de recessão e de crescimento econômico, eventos da natureza, e outras variáveis, que não foram verificadas nos estudos de casos analisados, tais como terrorismo, sabotagem, roubo, vandalismos dentre outras.
As Variáveis Endógenas são os Fatores Organizacionais, Humanos e Tecnológicos.
Os Fatores Organizacionais estão relacionados as ações da Alta Administração, Conselho Administrativo, Direção, Alta Gerência e Assessoria/Staff, estas funções estão na instância corporativa, como exemplo de ações deste fator são: a definição de investimentos, procedimentos corporativos e as decisões que afetam a área de operações da organização, pressões por lucratividade, continuidade e descontinuidade do negócio
Os Fatores Organizacionais são elementos constitutivos para as questões dos Fatores Humanos e Tecnológicos, uma adequada dos análise dos riscos e emergências da organização, é de vital importância para a prevenção de eventos negativos maiores, e para o sucesso e continuidade das operações da Organização.
Os Fatores Humanos estão relacionados as ações dos técnicos, supervisores e média gerência que atuam na operação da atividade da empresa; como um exemplo de um nível hierárquico podemos exemplificar o caso de um gerente de plataforma de petróleo, diretor de um site de uma mineradora e de um supervisor de uma linha de fabricação; casos relacionados a fadiga, stress e pressões por resultados são questões a serem analisadas neste fator.
Os Fatores Tecnológicos estão relacionados a toda infraestrutura para a operação da empresa, são as máquinas, equipamentos, softwares e instalações produtivas e de apoio; as falhas de equipamentos estão relacionadas neste fator
Mais informações em:
https://gestaoproativawb.blogspot.com/2022/05/abordagem-sociotecnica-estrutural.html
e:
Vídeo da Abordagem Sociotécnica Estruturada
Gestão Dinâmica da Segurança Proativa:
Com o intuito de apresentar um Modelo Dinâmico para a Gestão da Segurança Proativa, propõem-se o modelo a seguir, como uma adaptação das fronteiras definidas por Rasmussen (1997), separando a atividade a ser analisada em três áreas:
- Área da Normalidade – local que a organização deve ser posicionar;
- Área de Perigo – ocorrência de incidentes, desvios, não conformidades, que ainda não levaram à organização ao acidente. Área de ação dos sistemas de gestão da empresa, deve-se buscar a normalidade, diagnósticos devem ser desenvolvidos para buscar as variáveis endógenas e exógenas, que podem ter levado a esta área perigosa, e através de planejamento, recuperar a normalidade e minimizar a possibilidade de reincidência destas questões;
- Área do Acidentes – aplicar os planos de emergência e mitigação, para buscar a volta à área de normalidade, tal qual no diagnóstico dos incidentes nos acidentes, deve-se buscar as variáveis endógenas e exógenas que podem ter levado ao incidente, e através de planejamento, recuperar a normalidade e minimizar a possibilidade de reincidência dos acidentes.
O modelo nos apresenta, uma seta com aumento do risco, devido as pressões sociais, econômicas, por lucratividade, alcance das metas, concessão de bônus financeiros, aumento da carga de trabalho e outras, que ameacem os limites aceitáveis, para um seguro e bom desempenho das atividades, levando a organização aos incidentes e acidentes, a busca da normalidade é apresentada em duas setas de recuperação.
Mais informações em:
https://gestaoproativawb.blogspot.com/2022/05/prevencao-de-tragedias-modelo-dinamico.html
e:
Vídeo da Gestão Dinâmica da Segurança
Visão Sistêmica da Área de Segurança com as outras Áreas
Figura - Visão Sistêmica da Área de Segurança com as outras Áreas
Mais informações em:
https://gestaoproativawb.blogspot.com/2022/05/visao-sistemica-da-seguranca-com-as.html
e:
Vídeo da Visão Sistêmica da Segurança com as outras áreas
Figuras da conquista de Washington Barbosa do XII Prêmio Crea-RJ de trabalhos científicos e tecnológicos do trabalho de doutorado Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa
Vídeo - Três Pilares da Abordagem da Segurança Proativa (ASP)
Alguns destaques do Projeto do Centro de Estudos Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa, que se iniciou no meu retorno à área acadêmica em um projeto de doutorado, em 2016 na UFF como aluno ouvinte com o Prof. Gilson Alves e deu continuidade em 2017 na UFRJ com os Profs. Mario Vidal e Assed Haddad.
Centro de Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias (Acidentes Maiores, Fatais e Graves) através da Abordagem da Segurança Proativa (ASP), mais informações, vídeos e materiais complementares, acessar os links desta postagem.
Verifico que há poucas pesquisas sobre a Prevenção de Acidentes Maiores no Brasil e no Exterior, é necessário se desenvolver mais trabalhos sobre esta temática.
Destaco que os Especialistas em Riscos devem ser ouvidos pelas organizações, e os Princípios da Prevenção e da Precaução aplicados, com o intuito de Prevenir e Mitigar possíveis Tragédias.
Vídeo da apresentação sobre a Prevenção de Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa, no XXVI Seminário Internacional de Segurança Mineira em Lima no Peru:
Figura - Revista Proteção sobre o Curso On-Line Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias
Link da reportagem:
Figura - Grupo de Whatsapp do Centro de Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias
Link com os artigos do Centro de Estudos Gestão de Riscos e Curso Prevenção de Tragédias:
Figura - Artigos do Centro de Estudos Gestão de Riscos e Curso Prevenção de Tragédias
Link sobre os Times de Aprimoramento da Segurança (TAS), através da Abordagem da Segurança Proativa:
https://gestaoproativawb.blogspot.com/2023/07/times-de-aprimoramento-da-seguranca-tas.html
Figura - Times de Aprimoramento da Segurança (TAS)
E-mail de contato:
washington.fiocruz@gmail.com
Saudações,
Washington Ramos Barbosa
Gestor, Pesquisador, Professor e Engenheiro Industrial e de Segurança do Trabalho
Fundador do Centro de Estudos e Curso: Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa
DSc. e MSc. Eng. Produção pela Coppe/ Ufrj/Uff - Gestão de Riscos/Gestão da Qualidade, Especializações em Qualidade, Segurança, Ambiental, Gestão Organizacional e Ergonomia
Ganhador do Prêmio Crea-RJ de trabalhos científicos e tecnológicos com a tese de doutorado sobre a Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias
Experiência Profissional em Organizações Públicas e Privadas desde 1984, em funções de Direção, Gerencial, Supervisão, Técnica e Operacional, se destaca nesta trajetória a implantação e mentoria de projetos nas áreas do Aprimoramento Organizacional, com foco na Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias, Produtividade, Critérios de Excelência dos Prêmios da Qualidade, Ergonomia, Segurança e Meio Ambiente
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