Deslizamento na BR 376 no Paraná e os Modelos do Curso Prevenir Tragédias - Segurança Proativa
Figura - Deslizamento na BR 376, no Paraná
Vídeo com imagens do Deslizamento na BR 376, no Paraná
Vídeo de um caminhoneiro soterrado na BR 376 no Paraná:
Como foram os deslizamentos na BR-376:
Em 28 de novembro, dois deslizamentos atingiram a BR-376 no mesmo ponto, o quilômetro 669;
O primeiro deslizamento foi às 15h30, sem vítimas;
Depois do primeiro deslizamento, uma das pistas foi interditada, e o trânsito mantido em pista única;
Às 19h30 aconteceu o segundo deslizamento. Carros foram atingidos, e os dois sentidos da rodovia foram interditados;
Segundo as autoridades, 10 carros e seis caminhões foram arrastados;
Autoridades dizem que 14 pessoas foram atingidas pelo deslizamento;
No dia 29 foram encontrados os corpos de duas vítimas. A primeira é o caminhoneiro João Pires, de 60 anos. O segundo corpo é de Marcio Rogerio de Souza, também caminhoneiro.
Fonte G1.
Polícia Civil abre inquérito para apurar deslizamento na BR-376, no Paraná
Investigação sobre causas e possíveis responsabilidades do acidente está sendo realizada na Delegacia de Delitos de Trânsito. Duas pessoas morreram no deslizamento, que interdita dois sentidos da rodovia há cinco dias. Arteris Litoral Sul disse que prestará esclarecimentos necessários.
Por g1 PR e RPC — Curitiba
03/12/2022
Uma breve e inicial análise deste deslizamento pode ser feita utilizando os modelos do Curso Prevenir Tragédias.
Em relação a abordagem sociotécnica estruturada, segue o modelo abaixo:
Mais informações da Abordagem Sociotécnica Estruturada em:
e:
Vídeo da Abordagem Sociotécnica Estruturada
Inserindo algumas variáveis exo e endógenas:
Fonte ND+
O Ministério Público Federal do Paraná abriu procedimento para apurar eventual responsabilidade da PRF (Polícia Rodoviária Federal) no deslizamento da BR-376, ocorrido na noite de segunda-feira (28), no km 669 da rodovia, em Guaratuba.
O procedimento foi instaurado na quinta-feira (1º), por meio da Coordenação de Controle Externo da Atividade Policial. Segundo o MPF, o órgão aguarda o envio de informações solicitadas com urgência à PRF e à Arteris Litoral Sul, concessionária que administra a rodovia.
Em nota, a PRF informou que “fornecerá ao MPF todas as informações que foram solicitadas no procedimento instaurado”. Já a Arteris Litoral Sul disse que ainda não foi notificada oficialmente pelo Ministério Público Federal, mas “já adianta que irá prestar todos os esclarecimentos necessários ao MPF para contribuir com a elucidação do caso”.
Em entrevista coletiva na quarta-feira (30), o superintendente da Polícia Rodoviária Federal no Paraná, Antônio Paim de Abreu Junior, disse que a concessionária é o órgão responsável pelas ações no local.
“Quem tem todo o inventário da rodovia, tudo que é feito no local, justamente para garantir condição de segurança, é o órgão rodoviário responsável. Nesse caso, é uma concessão pública. Todo esse levantamento é feito por eles. Certamente eles vão ter as respostas para informar as ações que tiveram de acordo com cada situação”, disse Paim.
Já a concessionária Arteris Litoral Sul informou em nota que, neste momento, “qualquer afirmação sobre as causas do deslizamento seria prematura, pois não contaria com o embasamento técnico necessário”.
A empresa disse ainda que o trecho era monitorado. “A Arteris ressalta que possui um programa permanente de monitoramento de encostas e que o trecho em que aconteceu o deslizamento é acompanhado periodicamente, sendo parte de suas obrigações contratuais”.
Em ofício enviado à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na terça-feira (29), um dia após o deslizamento, a Arteris diz que "o talude onde ocorreu o sinistro apresentava nível de risco 0 na última monitoração periódica, sem ocorrência de patologias e com sistema de drenagem superficial satisfatória".
Em relação a Gestão Dinâmica da Segurança, segue modelo abaixo:
Mais informações da Gestão Dinâmica da Segurança em:
e:
Vídeo da Gestão Dinâmica da Segurança
O engenheiro civil e mestre em transportes pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) Sergio Ejzenberg avalia que a pista deveria ter sido interditada logo após o primeiro deslizamento registrado na tarde de segunda-feira e que não poderia mais ter sido liberada.
Fonte G1.
Ao portal ND+, o geólogo e professor Abdel Hach falou sobre o local. “Se você ver, tem uma cicatriz de concreto [ao lado do trecho desmoronado]. Para frente, onde tem caminhões, carros parados, tem um muro com tirantes. Então, [o local] já é conhecido como área de risco. Por que não foi feito concreto em cima da área onde sabíamos que ia acontecer uma corrida de lama, por exemplo?”, questiona.
Especialistas dizem que a concessionária cometeu uma 'sequência de erros' no caso da BR-376 e contestaram a versão da Arteris Litoral Sul sobre o deslizamento.
A empresa alegou que não havia risco no local, mas geólogos alertam que trecho de serra, com encostas e excesso de chuvas, indicavam alerta para empresa antes do acidente.
"Se você tem primeiro um local que tem indícios de uma serra, que tem um relevo propício ao escorregamento, chuvas intensas acumuladas com valor muito alto nas últimas 72 horas, você tem um escorregamento que é um indício de movimentação, e aí você não toma decisão", afirmou o geólogo Fábio Augusto Reis, presidente da Federação Brasileira dos Geólogos.
Entrou na zona de alerta do modelo, ao ocorrer o primeiro deslizamento, depois evolui para o acidente/tragédia.
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Washington Barbosa
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