Acidente Aéreo da Cantora Marília Mendonça - Analise por especialista, Inquerito Policia Civil , nota do advogado da familia de Marilia Mendonça, Relatório CENIPA e Reportagem

Por Washington Barbosa

Fontes G1 e CNN

De acordo com o relatório do Cenipa, os cabos de alta tensão estavam abaixo da linha de visão dos pilotos já que, no momento do impacto, a atenção deles estava direcionada para a pista de pouso. Também segundo o documento, os equipamentos de energia tinham baixo contraste com a vegetação do entorno, reduzindo a percepção a grandes distâncias.

No entanto, conforme as investigações, não havia necessidade de sinalização da estrutura, uma vez que a linha de transmissão estava fora da zona de proteção do aeródromo e das superfícies de aproximação ou decolagem e tinha altura inferior a 150 metros – 38,5 metros. Por isso, segundo o Cenipa, "não representava um efeito adverso à segurança".

Mesmo assim, no dia 1º de setembro, a Cemig, que é a companhia de energia de Minas Gerais, instalou uma esfera de sinalização no cabo de uma torre de distribuição da empresa, onde o avião bimotor caiu.

A instalação da esfera foi uma recomendação, em caráter excepcional, da Cenipa e do Comando Aéreo. De acordo com a Cemig, a recomendação foi atendida mesmo sem que houvesse "um fundamento legal e técnico, conforme reconhecido pelas duas instituições".

Gostaria de ouvir a opinião de um piloto sobre a esfera de sinalização, por base legal não há a necessidade. (Abaixo link e foto de vídeo de especialista analisando o acidente)

https://www.youtube.com/live/rk4BPqd90eg?si=AxvHVg-xtBEkvno5

Pela gestão de risco e a busca de aprimorar esta gestão, e um principio que preconizo e utilizo nos conceitos da Abordagem da Segurança Proativa devemos ir além das obrigações legais, que possa ser analisado este exemplo para aprimorar a Segurança como um todo.

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Inquerito Policia Civil

Fonte: https://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2023/10/04/marilia-mendonca-policia-conclui-inquerito-sobre-queda-do-aviao-que-matou-cantora-e-mais-4-pessoas-em-mg.ghtml?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=g1

e

https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/marilia-mendonca-entenda-erro-dos-pilotos-que-levou-a-queda-do-aviao/

Marília Mendonça: Polícia Civil atribui responsabilidade da queda de avião que matou cantora aos pilotos; caso é arquivado

Vídeo da Entrevista da Polícia Civil de MG sobre o caso do acidente aéreo que vitimou Marília Mendonça 

Acidente aéreo ocorreu em novembro de 2021, em Piedade de Caratinga, região Leste de Minas Gerais. Além da cantora, outras quatro pessoas morreram, incluindo os pilotos.

A Polícia Civil de Minas Gerais atribuiu a responsabilidade da queda de avião que matou Marília Mendonça e outras quatro pessoas aos pilotos da aeronave, que estavam entre as vítimas. Como os responsabilizados não sobreviveram e não poderão ser punidos, o caso foi arquivado.

A informação foi incluída na conclusão do inquérito sobre o acidente aéreo, que foi apresentada nesta quarta-feira (4). A aeronave caiu em novembro de 2021, em Piedade de Caratinga, região Leste de MG.

De acordo com o delegado de Caratinga, Ivan Lopes, a investigação constatou que houve negligência e imprudência por parte do piloto, Geraldo Medeiros, e do copiloto, Tarciso Viana.

Lopes informou que, antes do acidente, não foi feito contato com outros profissionais para a realização do pouso no aeródromo, que era desconhecido pelos pilotos. Este tipo de contato é a conduta comum nesse tipo de procedimento.

A polícia considerou ter havido homicídio culposo (quando não há intenção de matar) triplamente qualificado por parte do piloto e do copiloto, com a extinção da punibilidade devido à morte dos dois tripulantes.

Segundo o delegado, a investigação descartou várias outras possibilidade, como falha mecânica, mal súbito ou até mesmo um possível atentado.

Cenipa já havia descartado falha mecânica

Em maio deste ano, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira, já havia apresentado um relatório em que descartava falha mecânica e apontava que uma "avaliação inadequada" do piloto contribuiu para o acidente. O delegado explicou à época que não cabe ao Cenipa apontar a autoria, mas, sim, colaborar na prevenção de novos acidentes.

De acordo com o relatório do Cenipa, os cabos de alta tensão estavam abaixo da linha de visão dos pilotos já que, no momento do impacto, a atenção deles estava direcionada para a pista de pouso. Também segundo o documento, os equipamentos de energia tinham baixo contraste com a vegetação do entorno, reduzindo a percepção a grandes distâncias.

No entanto, conforme as investigações, não havia necessidade de sinalização da estrutura, uma vez que a linha de transmissão estava fora da zona de proteção do aeródromo e das superfícies de aproximação ou decolagem e tinha altura inferior a 150 metros – 38,5 metros. Por isso, segundo o Cenipa, "não representava um efeito adverso à segurança".

Segundo a Polícia Civil, as torres de transmissão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), concessionária de energia elétrica do estado, com as quais a aeronave colidiu e caiu, estavam fora da área de segurança do aeroporto e, portanto, não havia a obrigatoriedade de estarem sinalizadas.

No entanto, a existência delas foi apontada em dois documentos: a Carta Aeronáutica Mundial e a Carta Aeronáutica de Pilotagem, as quais, piloto e copiloto tiveram acesso e deveriam ter analisado os obstáculos nas proximidades do aeroporto.

Para os delegados, a tripulação não respeitou o procedimento operacional da aeronave e, no momento do pouso, houve um alongamento da chamada “perna do vento” – manobra feita em paralelo à pista de pouso, muitas vezes utilizada para dar mais conforto aos passageiros no momento do pouso.

Com uma velocidade acima da considerada ideal, eles acabaram saindo da área de segurança do aeroporto e colidindo com as torres de transmissão, o que ocasionou a queda da aeronave.

Mesmo assim, no dia 1º de setembro, a Cemig, que é a companhia de energia de Minas Gerais, instalou uma esfera de sinalização no cabo de uma torre de distribuição da empresa, onde o avião bimotor caiu.

A instalação da esfera foi uma recomendação, em caráter excepcional, da Cenipa e do Comando Aéreo. De acordo com a Cemig, a recomendação foi atendida mesmo sem que houvesse "um fundamento legal e técnico, conforme reconhecido pelas duas instituições".

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Fonte:

https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2023/10/05/demora-para-conclusao-de-inquerito-sobre-queda-de-aeronave-causou-angustia-para-familia-de-marilia-mendonca-diz-advogado.ghtml

Nota do advogado da família de Marília Mendonça:


A assessoria jurídica da família da artista Marília Mendonça, através do seu advogado Dr. Robson Cunha, traz algumas ressalvas à conclusão do Inquérito Policial apresentado no dia de hoje.


Ainda ontem, havia sido solicitado ao Delegado que presidiu o Inquérito Policial, Dr. Ivan Sales, cópia integral dos autos, mas fora negado, alegando que no dia de hoje seria encaminhado ao poder judiciário.


Portanto, ainda não temos ciência dos termos da conclusão.


Entretanto, acompanhando a coletiva de imprensa na qual foram apresentados pontos do Inquérito Policial pelo Dr. Ivan, percebe-se que há um direcionamento para imputar aos tripulantes a responsabilidade exclusiva para a causa do acidente.


O que nos deixa com mais dúvidas do que com respostas, é o fato de ter sido apresentados argumentos “rasos” da ocorrência. O delegado responsável não demonstrou esforços para apresentar provas periciais capazes de ultrapassar alegações comuns e midiáticas acerca do caso.

Além disso, fica claro pelo excesso prazo que teve o inquérito policial e pela ausência de provas técnicas, que este apenas aguardava a conclusão do laudo do CENIPA para entregar o relatório final.


Entretanto, essa demora apenas fez estender aos familiares uma angústia pela espera e a ineficiência do Estado de Minas Gerais em manter sob sua guarda o material do inquérito policial que era sigiloso, permitindo que um policial divulgasse na internet fotos do exame de necropsia da artista Marília Mendonça.


- Assim que o Inquérito Policial for entregue ao poder judiciário, vamos tomar ciência e acompanhar junto ao Ministério Público a extensão dos trabalhos necessários para uma elucidação completa do caso, respondendo perguntas, como:


- Por que não foi respeitada a normativa internacional que obriga a sinalização nos cabos de energia existentes entre vales?


- Por que a localização do aeródromo nas coordenadas que são disponibilizadas aos pilotos pelos órgãos competentes estava errada?


- A quem competia a obrigação de fiscalizar a sinalização nos cabos de energia?

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Algumas questões do Relatório do CENIPA, que destaco:

Durante a fase de aproximação, sob Visual Meteorological Conditions (VMC - Condições Meteorológicas Visuais), a aeronave colidiu contra um cabo para-raios de uma linha de transmissão de energia na aproximação final para a cabeceira 02 do aeródromo de Caratinga (SNCT), Ubaporanga, MG, acarretando a perda de controle e o impacto da aeronave contra o solo.

A aeronave teve danos substanciais.

Os dois pilotos e os três passageiros faleceram.

Alguns Fatos:

l) havia uma linha de transmissão de 69 kV fora dos limites de Zona de Proteção de Aeródromo (ZPA) de SNCT;

m) a linha de transmissão de 69 kV não se enquadrava nos requisitos que a qualificassem como um obstáculo ou objeto passível de ser sinalizado;

n) o cabo para-raios da linha de transmissão de 69 kV possuía baixo contraste em relação à vegetação ao fundo;

4. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA (algumas que destaquei)

A-121/CENIPA/2021 - 04 Emitida em: 15/05/2023
Realizar gestões junto à Companhia Energética de Minas Gerais S.A. (CEMIG), de modo a
sinalizar, em caráter excepcional, a linha de transmissão de 69 kV no trecho correspondente
ao prolongamento da pista 02 de SNCT.

À Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), recomenda-se:
A-121/CENIPA/2021 - 05 Emitida em: 15/05/2023
Avaliar, em coordenação com o DECEA, o estabelecimento de requisitos de sinalização de
redes de transmissão e de distribuição nos arredores de aeródromos, notadamente
daqueles situados em regiões com relevo acidentado, com vistas à prevenção de acidentes
aeronáuticos.

5. AÇÕES CORRETIVAS OU PREVENTIVAS ADOTADAS. (Destaquei uma)

Publicação de Visual Approach Chart (VAC - Carta de Aproximação Visual) para
SNCT.

De acordo com o item 10.1.1 da ICA 96-1, a finalidade de uma VAC é proporcionar às
tripulações de voo informações que lhes permitam passar da fase de voo em rota e de
descida para a fase de aproximação de pouso na pista planejada, mediante referências
visuais.

Com o intuito de elevar a consciência situacional dos pilotos que operam em SNCT, o
DECEA editou uma VAC, com entrada em vigor em 20ABR2023, a qual eleva a altitude de
tráfego do aeródromo para 3.300 ft e alerta quanto aos riscos de afastamento além de 1,5
NM da cabeceira de aproximação.

Com esse detalhamento do perfil de tráfego em SNCT, espera-se que ocorra uma
maior separação das aeronaves em relação ao terreno e em relação a outras aeronaves
em procedimento de pouso naquele aeródromo.

Fonte:

Relatório do CENIPA:

https://drive.google.com/drive/u/1/folders/1ejGV9cidrWOLUs_N2sMqBmWGvh9Z6LU2



Figura 1 - Extensão dos danos na aeronave



Figura 2 - Trajetória da Aeronave

Marília Mendonça: acidente não foi por falha do piloto ou mecânica, diz advogado

“Todas as decisões que foram tomadas pelo piloto na ocasião, ainda que fora de um plano de voo, não são equivocadas”, disse Robson Cunha.

O laudo do CENIPA orientará para a sinalização da torre de energia da Companhia de Energia de Minas Gerais (Cemig), identificada com obstáculo na data do acidente. “A gente tem um fator externo que foi o preponderante para o acidente, que são obstáculos, os cabos de energia.

Fonte:

https://www.otempo.com.br/cidades/acidente-de-marilia-mendonca-nao-foi-causado-por-falha-humana-ou-mecanica-1.2869649



Video sobre Reportagem do Acidente Aéreo da Cantora Marília Mendonça


Video - Relatório Final do acidente com Marília Mendonça - Canal You Tube Aviões e Música

Análise das causas do acidente aéreo com a cantora Marília Mendonça:



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Informe na Revista Proteção sobre o Curso On-Line Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias, através da Abordagem da Segurança Proativa:

Figura - Revista Proteção sobre o Curso On-Line Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias

Link da reportagem:

https://www.protecao.com.br/multimidia/especialista-cria-metodologia-de-prevencao-baseada-em-grandes-tragedias/


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Vídeo - Ivan Rigoletto, Phd e Gestor e Consultor de Riscos Sênior em Grandes Organizações, indica o o Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias e Vídeo da Capacitação, Mentoria e Produtos do Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias 


Artigo Internacional sobre a Construção Sociotécnica do Risco e a Proposta dos Modelos Preconizados pela Segurança Proativa em:



Figura - Artigo Internacional sobre a Construção Sociotécnica do Risco e a Proposta dos Modelos Preconizados pela Segurança Proativa

Link do Grupo de Whatsapp do Centro de  Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias:


Figura - Grupo de Whatsapp do Centro de  Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias

Link com os artigos do Centro de Estudos Gestão de Riscos e  Curso Prevenção de Tragédias:

https://www.researchgate.net/lab/Centro-de-Estudos-e-Curso-Gestao-de-Riscos-e-Prevencao-de-Tragedias-Washington-Barbosa

Figura - Artigos do Centro de Estudos Gestão de Riscos e  Curso Prevenção de Tragédias

Incêndio no Havai.

Que se passa no Havai? A construção sociotécnica do risco. A mistura perigosa que levou à destruição extrema. Reportagem de hj da Revista Norminha. 

Os incêndios no Havai causaram um elevado nível de destruição e de vítimas mortais. Por trás destes eventos, está uma “mistura perigosa”. Os cientistas explicam.

Mais informações em:

https://gestaoproativawb.blogspot.com/2023/08/incendios-florestais-no-havai-matam-53.html


Figura - Reportagem da Revista Norminha sobre o Acidente Maior - Incêndio no Havaí

Explosões em Palotina

Explosões de armazéns de grãos, como a que aconteceu na C.Vale, em Palotina/PR, não são comuns. No entanto, podem ocorrer muito facilmente, se os responsáveis pela estrutura não tomarem as devidas precauções. A precaução mais importante é a redução da poeira suspensa no ar dentro do armazém. A advertência é de Adriano Mallet, consultor em armazenagem de grãos e diretor técnico da empresa Agrocult, em declaração para o portal AviSite.

“Em um silo, que é um espaço confinado, o combustível é o pó suspenso no ar. Se a quantidade de pó presente no ar for densa, muito grande, basta uma faísca, causada por curto-circuito elétrico, um isqueiro, chama de solda, ou qualquer outra origem, para dar a ignição que leva à reação rápida do oxigênio com as partículas de pó, gerando a explosão”, explica.

Mais informações em:

https://gestaoproativawb.blogspot.com/2023/08/destaques-dos-informes-iniciais-da.html

Figura - Reportagem da Revista Norminha sobre o Acidente Maior - Incêndio no Havaí

Análise da Implosão do Submersível Titan através dos Modelos da Abordagem da Segurança Proativa - Reportagem na Revista Norminha de Segurança

O alerta foi dado, há 5 anos, associação disse que submarino passaria por catástrofe, mas diretor da empresa não mudou os planos, diz jornal

O Titan, o submersível que sumiu em um passeio para levar turistas aos destroços do Titanic, não foi submetido à agência de avaliação de riscos.

Mais uma tragédia em que o alerta de especialistas não foi seguido.

As escolhas de design e materiais do submarino podem ter causado a implosão.

Área interna mais espaçosa, e, por isso, o submarino era mais vulnerável à pressão externa que a água exerce, essa mudança tem consequências na fadiga e na delaminação; entenda:

Fadiga: com o tempo, a tensão repetida em um material causa pequenas trincas na superfície. Essas pequenas trincas se propagam devagar, e esses danos vão se acumulando até que haja uma falha. Essa característica é chamada de fadiga.

Delaminação: superfícies de materiais compostos, como fibra de carbono, têm camadas ou placas. A delaminação é o processo físico pelo qual essas camadas começam a se separar umas das outras

Mais informações no link da postagem:

https://gestaoproativawb.blogspot.com/2023/06/implosao-do-submersivel-titan-as.html


Figura - Reportagem da Revista Norminha sobre o Acidente Maior - Explosão do Titan

A tragédia no litoral norte de São Paulo causada por uma chuva recorde, causou mortes, pessoas estão desabrigadas ou desalojadas, expondo um profundo traço de desigualdade na região.

O balanço da Defesa Civil aponta 65 mortes (64 em São Sebastião e 1 em Ubatuba).

Segundo o último boletim estadual, divulgado às 18h deste domingo, são 1.109 desalojados e 1.172 desabrigados na cidade.

Além do trabalho de resgate, os bombeiros também agem para tentar convencer os moradores de áreas de risco a deixarem suas casas enquanto a situação não for normalizada.

O que aconteceu?

Dezenas de pessoas morreram, casas foram destruídas e rodovias bloqueadas após um temporal histórico que atingiu o Litoral Norte de São Paulo durante o último fim de semana.

A chuva começou no sábado (18). Durante a noite, ela já era muito forte e não parou mais. Por conta disso, a maioria dos estragos começou já na madrugada de domingo (19).

A cidade mais prejudicada foi São Sebastião. A Vila Sahy, na Costa Sul do município, foi a mais atingida por deslizamentos de terra e ficou totalmente destruída. O local soma a maior parte das vítimas da tragédia. 

Mais informações no link:

https://gestaoproativawb.blogspot.com/2023/02/tragedia-no-litoral-norte-de-sao-paulo.html


Figura - Reportagem da Revista Norminha sobre o Acidente Maior - 
Tragédia Litoral Norte de São Paulo

Link sobre os Times de Aprimoramento da Segurança (TAS), através da Abordagem da Segurança Proativa:

https://gestaoproativawb.blogspot.com/2023/07/times-de-aprimoramento-da-seguranca-tas.html

Figura - Times de Aprimoramento da Segurança (TAS)

E-mail de contato para maiores informações:

washington.fiocruz@gmail.com 

Participe, se especialize e apoie a divulgação desta iniciativa.

Saudações!

Washington Barbosa

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