Diferença de perigo e risco, vídeo e textos - risco de acidente de transito, perigos: ultrapassar sinal fechado, dirigir de forma perigosa, não estar habilitado
Bom vídeo sobre diferença de perigo e risco - risco de acidente de transito, perigos: ultrapassar sinal fechado, dirigir de forma perigosa, não estar habilitado
Fonte: https://www.institutosc.com.br/web/blog/saiba-qual-a-diferenca-entre-risco-e-perigo
Perigo e risco: entenda a diferença
Quando pensamos em perigo e risco temos a tendência de colocá-los lado a lado, como sinônimos. Mas a verdade é que dentro da gestão da segurança do trabalho eles representam coisas diferentes.
Nem sempre onde existe perigo haverá riscos. Ficou curioso? Continue a leitura e entenda a diferença entre esses conceitos.
Perigo e Risco: Qual a diferença?
Mas afinal, qual a diferença entre perigo e risco? De acordo com autores da área, perigo são condições que, quando não controladas, podem conduzir a eventos prejudiciais à saúde e bem-estar. Já o risco, é a probabilidade da ocorrência de lesões ou morte.
O perigo por si só não é um problema, ele se configura como nocivo quando o trabalhador fica exposto. Ou seja, passa a correr risco.
Definição de Perigo
Em termos gerais, podemos dizer que o perigo é uma característica ou item material ou imaterial, dentro do ambiente de trabalho, que tenha potencial para causar algum tipo de dano à saúde, mas está sendo controlado por meios de prevenção.
Definição de Risco
O risco é definido como a possibilidade de haver consequências prejudiciais à saúde física e mental do colaborador dentro do ambiente de trabalho.
O nível de risco varia de acordo com a gravidade dos possíveis danos e as probabilidades de acontecerem.
Como identificar perigos e riscos no trabalho
Para fazer a gestão correta da segurança no trabalho, é preciso fazer um levantamento dos perigos e riscos relacionados às atividades da empresa. Dessa forma, é possível estabelecer medidas para mitigar as probabilidades de ocorrência de problemas.
Esse levantamento deve ser minucioso e levar em conta aspectos como:
Processo de produção;
Maquinário e equipamentos;
Instalações;
Rotina de atividades;
Procedimentos legais e técnicos;
Fatores humanos;
Fatores externos;
Situações emergenciais, etc.
Além disso, é importante frisar que cada área de atuação possui suas particularidades. Por exemplo, uma escola não tem os mesmos riscos que um canteiro de obras
Metodologias de levantamento de perigo e risco
Para fazer um levantamento correto dos perigos e riscos, o profissional responsável pela segurança do trabalho pode aplicar algumas metodologias. Veja os exemplos abaixo!
Check-list de perigos e riscos
Como o próprio nome indica, o check-list é uma lista que pode ser usado como um guia de avaliação de todos os pontos de perigo e risco no ambiente de trabalho.
Inspeções
As inspeções, sejam elas de rotina ou especiais, possibilitam novas análises e a identificação de riscos que não pareciam tão evidentes à primeira vista. Ou seja, são fundamentais para manter as práticas de mitigação e prevenção atualizadas.
Entrevistas
Não existe ninguém melhor para falar das dores do que quem realmente põe a mão na massa. Por isso, conversar com os funcionários que executam as atividades é uma estratégia muito assertiva.
Além das metodologias que mencionamos acima, é muito importante investir na educação dos colaboradores. Para isso é possível adotar recursos como: alertas de segurança, cartazes, palestras, workshops, etc.
Exemplos de Perigo no trabalho
São exemplos de situações perigosas:
substâncias químicas;
falta de capacitação;
chão escorregadio, etc.
Exemplos de Riscos no trabalho
E podemos classificar como risco situações como:
não uso deEPIs em área perigosa;
arranjo físico inadequado;
máquinas sem proteção para manuseio, etc.
fonte: https://adequada.eng.br/perigo-risco/
Perigo e risco: qual a definição no âmbito da segurança do trabalho
É bastante comum que dentro de um ambiente corporativo haja alguns fatores inerentes às atividades desenvolvidas que, então, produzem algum nível de perigo e risco para os trabalhadores.
Bem como, se não há perigo e risco algum que seja inerente à atividade exercida, logo, certamente haverá alguma possibilidade do funcionário sofrer um dano decorrente da falta de cuidado, observância a determinada parte da construção que se apresenta como sendo o ambiente de trabalho.
No meio disso tudo, então, há uma lei que estabelece programa de controle de risco, um gerenciamento que funciona como um caminho para a diminuição de acidentes ocupacionais.
Por sua vez, e em relação a estes acidentes ocupacionais, cabe chamar a atenção para a importância de se saber bem a distinção entre perigo e risco, isto é, agentes externos aos trabalhadores de uma empresa que têm o potencial de atingir a integridade física e/ou psicológica deles e, assim, dar a existência aos acidentes de trabalho.
Desse modo, é exatamente neste ponto que este texto visa focar, logo, como o foco de eliminar o máximo de dúvidas existentes sobre o tema. Como também, tratar de importantes pontos relacionados ao assunto, confira tudo logo a seguir.
O que é perigo e risco no âmbito da segurança do trabalho?
Como já dito anteriormente, perigo e risco são agentes externos aos trabalhadores de uma empresa e que, por sua natureza, têm o potencial de gerar algum dano à integridade física e/ou psicológica dos funcionários de uma pessoa jurídica.
Dessa maneira, o estudo sobre o perigo e risco são de muita importância a fim de se estabelecer a definição e, principalmente bem como por consequência, a distinção entre eles.
Por isso, neste tópico você irá conferir tanto as respectivas definições quanto às distinções possíveis de serem feitas a respeito dos agentes de perigo e dano. Veja mais logo a seguir.
Definição de perigo
Fazendo uma junção entre as definições de Sanders e McCormick e Kolluru, então, chegamos à definição de que o “perigo é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que têm o potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou morte”.
Bem como, “é um agente químico, biológico ou físico ou um conjunto de condições que apresentam uma fonte de risco, mas não o risco em si”. Assim, nada mais é do que uma situação ou circunstância que possa, que tem o potencial de causar um dano.
Definição de risco
Por sua vez, e de acordo com os autores supramencionados na definição de perigo, o risco “é a probabilidade ou chance de lesão ou morte”.
Como também, “é uma função da natureza do perigo, acessibilidade ou acesso de contato (potencial de exposição) características da população exposta (receptores), a probabilidade de ocorrência e a magnitude da exposição e das consequência (…)”.
Ou seja, o risco será representado sempre pela chance de acontecer um dano pessoal, material ou ao ambiente com relação a sua seriedade, gravidade de uma dano que ocorreu.
Diferença entre risco e perigo
Desse modo, embora haja uma confusão quanto ao entendimento entre as definições de perigo e risco, o fato é que são agentes externos de uma diferença um tanto sutil e que, por isso, se explica a dificuldade que há para alguns em se fazer a diferença entre eles.
Portanto, vale ressaltar que um perigo nem sempre será um risco. Assim como, isso só irá ocorrer a partir da exposição de alguém diante de uma fonte que tem o potencial de gerar algum dano ou mesmo um prejuízo.
Em suma, a diferença é que o primeiro agente tem o poder de, isoladamente ou junto com outros fatores, ocasionar um agravo à integridade física de alguém. Por exemplo, um agente químico ou uma máquina com rotação são fontes de perigo.
Já o risco, por sua vez, trabalha mais com o elemento da probabilidade, isto é, a possibilidade de causar dano a alguém em decorrência de uma situação perigosa. Assim, usando os exemplos do agente químico ou da máquina rotativa, logo, a exposição a estes elementos dá-se vida ao risco.
Quais os tipos de riscos no local de trabalho?
Desse modo, já entendido um pouco mais a fundo sobre as definições de perigo e risco, bem como a respeito da diferença que existe entre este dois tipos de agentes externos que podem estar presentes dentro de um ambiente corporativo, logo, é o momento de saber ainda mais sobre o tema.
Sendo assim, neste tópico separamos para você uma lista completa a respeito dos tipos de riscos existentes a fim de que comece a sua própria jornada de identificação dos riscos dentro de uma empresa. Veja logo abaixo.
Riscos físicos
Sendo um dos mais comuns dentro de um ambiente de trabalho, os riscos físicos são aqueles que podem ser identificados com mais facilidade até mesmo por meio de uma pessoa que não detém tanto conhecimento a respeito.
Dessa forma, estes riscos se apresentam como sendo a várias formas de energia que os funcionários possam estar expostos. Bons exemplos de riscos físicos são o ruído, calor, frio, vibrações, alguma espécie de radiação e etc.
Riscos químicos
Por sua vez, em relação aos riscos químicos não é muito comum que as pessoas leigas sobre o assunto consigam identificar e, por isso, assim como qualquer outro tipo de risco devem ser evitados pelo empregador.
Assim sendo, os riscos químicos podem ser as substâncias, compostos ou mesmo produtos que tenham o poder de penetração dentro do organismo de um funcionários.
Desse modo, seja pela via respiratória como gases, poeiras, fumos ou que ocorra a absorção da substância pelo sistema orgânico por meio da pele ou ingestão do indivíduo.
Além disso, será o poder de toxicidade, nível tóxico do agente químico que irá determinar o tempo em que um trabalhador será permitido estar exposto.
Riscos biológicos
Sendo um tanto diferentes dos riscos químicos, os riscos biológicos podem ser demonstrados pelas bactérias, vírus, fungos e até protozoários.
Por isso, as medidas de prevenção quanto a este tipo de risco podem sofrer uma variação de acordo com a patogenicidade a qual o colaborador da empresa permanece exposto em sua atividade.
Riscos de acidentes
Também chamados por muitos de riscos mecânicos ou de riscos de origem mecânica, os riscos de acidentes são situações de perigos que deixam o trabalho em risco de acidente.
Lembre-se que os perigos nada mais são do que uma situação com o potencial de gerar dano e, portanto, só passa a ser risco por causa da exposição de um trabalhador, por exemplo, a sofrer um prejuízo.
Alguns exemplos mais comuns de riscos de acidentes são uma iluminação ruim, não ter equipamentos protetores adequados a fim de operar máquinas, trabalho em grandes alturas, iminência de choque elétrico e até mesmo o uso de máquinas com pesos elevados.
Riscos ergonômicos
Por fim e como o próprio nome pode pressupor, os riscos ergonômicos têm ligação com fatores que possam terminar por interferir nas qualidades psicofisiológicas de um colaborador, assim, causando algum tipo de desconforto ou afetando a integridade da sua saúde.
Desta feita, bons exemplos de riscos ergonômicos são o levantamento de peso, ritmos excessivo demais de trabalho, altas repetições, má postura dentro do ambiente de trabalho e etc.
Desse modo, você acabou de entender um pouco mais sobre os diferentes tipos de riscos que podem existir dentro de um local de trabalho. No entanto, cremos que não é o suficiente e, portanto, separamos exclusivamente para você um tópico especial, a seguir, a fim de que aprenda a como fazer a identificação dos perigos e riscos no local de trabalho.
Como identificar os riscos e perigos no local de trabalho?
Uma das melhores maneiras de se fazer a identificação de perigos e riscos é por meio de um levantamento de perigos e riscos. Desse modo, fica muito mais fácil de realizar a observação e tomar medidas corretivas para o problema.
Assim, haverá a diminuição ou até mesmo a eliminação considerável dos perigos e riscos tanto para os trabalhadores quanto para as pessoas que visitam o local diariamente. Por isso, alguns aspectos dentro do levantamento dos perigos e riscos devem ser observados, tais como:
situações de emergência;
fatores internos e externos à empresa;
maquinários e equipamentos;
instalações;
layout das áreas de trabalho;
comportamento e capacidade dos funcionários;
atividades diárias e não diárias;
visitante e atividades que são terceirizadas;
modificações nos processos, métodos e atividade;
aspectos legais e técnicos;
processos de produção
materiais que são usados no local de trabalho.
Fazendo isso e analisando cada um destes pontos principais, logo o levantamento de perigos e riscos, por meio de um check list, terá uma maior eficácia e diminuição dos agentes danosos aos funcionários.
Outro ponto que pode ser abordado dentro do levantamento de perigo e risco é o uso de metodologias como o check list, entrevistas, inspeções, auditorias, históricos de incidentes e acidentes, tudo para a maior eficácia possível da identificação dos perigos e riscos.
Medidas de prevenção e controle de riscos no ambiente laboral
Desta feita, agora sabendo como realizar a identificação de perigos e riscos dentro do ambiente de trabalho, então, aqui você terá uma visão a respeito das medidas que devem ser tomadas à prevenção e controles de risco no ambiente laboral.
Eliminação
A eliminação de perigo e risco pode ocorrer por meio da retirada de um processo ou substância.
E ainda que não seja tão viável a um prazo curto dentro de processos principais, porém, pode-se ter a sua aplicação em outras atividades de curto prazo como construções ou projetos novos.
Substituição
Já a substituição de perigo e risco envolve a modificação de substâncias químicas ou de processos para algo mais seguro.
Vale chamar a atenção que a empresa deve estar atenta ao fato de que a substituição por uma outra substância trará riscos desconhecidos ou perigos que não se tem total compreensão.
Por isso, ter conhecimento e compreensão quanto ao novo material, substância, processo e de grande importância. Bem como, é necessário também levar em consideração a legislação ambiental.
Controles de engenharia
Chamada também de medidas de engenharia, aqui se trata do ambiente de trabalho como estrutura do local em si. Dessa maneira, visando o distanciamento de uma condição que ofereça perigo aos funcionários, por exemplo, com a implantação de sistema de ventilação, enclausuramento e etc.
Sinalização
Esta medida tem fundamento legal na NR-12 que trata sobre os equipamentos de proteção coletiva (EPC’s) e englobam as sinalizações, sejam elas por cores ou mesmo através de placas, segundo a NR-26.
Desse modo, há 6 tipos de sinalização por cores. A vermelha identifica equipamentos de proteção e combate a incêndio, bem como sua localização.
Vale dizer que é possível a sua utilização para sinais com parada obrigatória, para locais proibidos e também em botões com interruptores a fim de que haja paradas de emergência. Já a cor laranja é usada para alertar sobre perigo.
Por sua vez, a cor amarela trata sobre cuidado e são utilizadas em escadas portáteis, corrimões, parapeitos e pisos, por exemplo.
A cor verde indica a segurança e sua aplicação em caixas de equipamentos de primeiros socorros, como também para caixas que possuam equipamentos de proteção individual, chuveiros de emergência e até lava-olhos.
Assim, por fim, as cores azul e branca, trata de uma ação que é obrigatória como uso de protetor auricular ou a fim de impedir a locomoção ou energização de equipamentos, bem como para faixas com o intuito de demarcar passadiços, corredores e etc, respectivamente.
EPI’s
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) são uma das medidas de prevenção mais importantes, assim, incluindo a seleção, adequação, manutenção e, principalmente, o uso.
Afinal, os equipamentos de uso individual em muitos casos são a divisão entre um acidente fatal ou não.
Um bom exemplo são os capacetes usados em construções, pois, caso um objeto caia de um local muito alto o capacete irá proteger o funcionário de um ferimento grave em sua cabeça ou até mesmo um dano que tire a sua vida.
Gestão e gerenciamento de riscos
De maneira muito simples, a gestão e gerenciamento de riscos nada mais é do que saber como fazer a adoção de medidas que possuam o poder de prevenir ou mesmo de eliminar os perigos e riscos que existem.
Bem como, se apresenta como a habilidade de identificação de oportunidades que tenham o potencial de gerar valor para a própria empresa.
Assim, inclui-se uma variedade de processos com especificidade com o fim de fazer com que uma empresa não tenha prejuízos por conta dos riscos identificados.
A gestão de risco tem a sua importância por ser ela quem tem o poder de fazer com que haja uma visão do futuro da empresa e, assim, observando todo o processo de produção para identificar falhas e mitigar riscos.
Dentro da gestão e gerenciamento de perigo e risco há a prevenção de perdas, otimização de recursos e processos e lucratividade, todo com o fim principal de fazer com que sejam analisados os perigos e riscos, realizar a sua diminuição e, possivelmente, eliminá-los.
Centro de Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias (Acidentes Maiores, Fatais e Graves) através da Abordagem da Segurança Proativa, mais informações, vídeos e materiais complementares, acessar os links desta postagem.
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Washington Barbosa
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