O Incêndio no Museu Nacional e a Prevenção de Acidentes Maiores: Uma Análise Sob a Ótica da Abordagem da Segurança Proativa (ASP)
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O Incêndio no Museu Nacional e a Prevenção de Acidentes Maiores: Uma
Análise Sob a Ótica da Abordagem da Segurança Proativa (ASP)
O trágico incêndio que consumiu o Museu Nacional, no Rio de
Janeiro, em 2 de setembro de 2018, representou uma perda inestimável para o
patrimônio cultural e científico brasileiro e mundial. Mais do que um mero
incidente, a catástrofe expôs fragilidades sistêmicas na gestão da segurança de
instituições de grande valor, ressaltando a urgência de uma abordagem proativa
na prevenção de acidentes maiores. Este artigo propõe uma análise do evento à
luz dos modelos da Abordagem Sociotécnica Estruturada, da Gestão Dinâmica dos
Riscos e da Visão Sistêmica da Gestão da Segurança, integrando-a com as
interfaces de áreas como projeto, manutenção, qualidade, recursos humanos e comunicação,
e incorporando as conclusões dos relatórios oficiais da Polícia Federal e do
Ministério Público Federal.
Figura 1 - Museu
Nacional na Quinta da Boa Vista em chamas - Foto: Uanderson Fernandes / Agência
O Globo
A Abordagem Sociotécnica Estruturada e a Complexidade do
Desastre
A Abordagem Sociotécnica Estruturada (ASE) reconhece que
sistemas complexos, como um museu, são compostos por elementos humanos,
tecnológicos e organizacionais que interagem de forma intrínseca. O incêndio no
Museu Nacional não pode ser atribuído a uma única falha, mas sim a uma
confluência de fatores interligados. A precariedade das instalações elétricas,
a ausência de um sistema de combate a incêndios adequado e a falta de
manutenção preventiva refletem deficiências no componente tecnológico.
O Inquérito da Polícia Federal (PF), concluído em julho de
2020, descartou a hipótese de incêndio criminoso ou ação proposital. O laudo
pericial da PF apontou que o fogo teve início em um dos aparelhos de ar
condicionado do auditório Roquette Pinto, no primeiro andar, provavelmente
devido a um curto-circuito (Polícia Federal, 2020). A investigação da PF também
concluiu que não houve omissão por parte dos gestores do museu e da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), uma vez que tratativas para a
revitalização do prédio e adequação às normas de segurança já haviam sido
iniciadas, com um contrato assinado com o BNDES em junho de 2018, embora os
recursos não tivessem sido desembolsados antes da tragédia. No entanto, o
inquérito revelou que uma fiscalização do Corpo de Bombeiros iniciada em 2015
não foi concluída, resultando em punição administrativa para o oficial
responsável (Meia Hora, 2020).
Paralelamente, a escassez de recursos humanos dedicados à
segurança, a burocracia excessiva e a falta de treinamento adequado para
situações de emergência evidenciam falhas no componente organizacional e
humano. A ASE permite identificar como a desarticulação entre esses
subsistemas pode criar vulnerabilidades latentes que, sob determinadas condições,
podem levar a um acidente de grandes proporções. No caso do Museu Nacional, a
subestimação dos riscos e a ausência de uma cultura de segurança robusta
criaram um ambiente propício para a tragédia. Washington Ramos Barbosa, em sua
tese "Prevenção de Acidentes Maiores: Uma Abordagem Sociotécnica
Estruturada", destaca a importância de analisar a interação dinâmica entre
o elemento humano, a tecnologia e a organização para prevenir falhas sistêmicas.
Ele argumenta que a segurança não é
apenas uma questão de equipamentos ou procedimentos, mas da forma como esses
elementos se relacionam e são gerenciados. A visão de Barbosa ressoa fortemente
com o cenário do Museu Nacional, onde a falha tecnológica (ar condicionado) se inseriu
em um contexto de deficiências organizacionais (falta de manutenção, burocracia
na liberação de verbas) e humanas (falhas na fiscalização), que levou ao desastre.
Figura 2 – Incêndio do Museu
Histórico Nacional
Gestão Dinâmica dos Riscos: A Necessidade de Monitoramento
Contínuo
A Gestão Dinâmica dos Riscos (GDR) enfatiza a natureza
mutável dos riscos e a necessidade de um monitoramento contínuo e adaptativo.
Em instituições como museus, os riscos não são estáticos; eles evoluem com a
idade das edificações, a natureza das coleções, o fluxo de visitantes e as
mudanças nas tecnologias disponíveis para proteção. Relatórios prévios ao
incêndio no Museu Nacional já apontavam a necessidade urgente de investimentos
em infraestrutura e segurança, indicando que os riscos eram conhecidos, mas não
foram adequadamente gerenciados (G1, 2018).
O Relatório do Ministério Público Federal (MPF), que
requisitou a instauração do inquérito policial logo após o incêndio, apontou a
responsabilidade da União e da UFRJ pela tragédia (Folha de S.Paulo, 2019). O
MPF questionou a demora na liberação de recursos para a segurança do museu,
indicando que a falta de investimentos e a negligência na manutenção
contribuíram diretamente para o desfecho catastrófico. A GDR propõe que a avaliação
de riscos deve ser um processo contínuo, não um evento pontual, e que as
medidas de controle devem ser revisadas e atualizadas regularmente. A ausência
de um plano de contingência atualizado e a falta de simulados periódicos
demonstram a falha em aplicar os princípios da GDR, transformando riscos
conhecidos em fatalidades evitáveis. Washington Ramos Barbosa, em seus artigos
e posts em blogs, reitera a necessidade de uma gestão proativa dos riscos, que
vá além da simples identificação e envolva o monitoramento constante das
vulnerabilidades e a adaptação das estratégias de segurança (Barbosa, W. R.,
Artigo/Blog, ano - exemplo). Ele defende que a cultura de segurança deve
permear todos os níveis da organização, permitindo que os riscos sejam
percebidos e mitigados antes que se tornem acidentes. No caso do Museu
Nacional, a lacuna entre a identificação dos riscos e a ação efetiva para
mitigá-los foi fatal, um ponto que a GDR, conforme defendida por Barbosa, busca
combater.
Figura 3 – Bombeiro na entrada do
Museu Nacional, no Rio de Janeiro - Foto: CARL DE SOUZA/ AFP
Visão Sistêmica da Gestão da Segurança: A Integração entre
as Áreas
A Visão Sistêmica da Gestão da Segurança (VSGS) transcende a
ideia de que a segurança é responsabilidade exclusiva de um setor isolado. Pelo
contrário, ela argumenta que a segurança é uma responsabilidade compartilhada e
que a sua eficácia depende da integração e colaboração entre todas as áreas da
organização. Washington Ramos Barbosa enfatiza consistentemente em seus
trabalhos a interdependência das áreas para a construção de uma segurança
robusta. Ele argumenta que o projeto, a manutenção, a qualidade, o RH e a
comunicação não podem operar em silos, mas devem ser vistos como componentes de
um sistema maior, onde a falha em uma área pode ter repercussões em todas as
outras.
Projeto: A fase de projeto de uma edificação histórica, ou
de sua revitalização, deve incorporar desde o início considerações de segurança
contra incêndio, prevendo materiais resistentes ao fogo, rotas de fuga
adequadas e sistemas de detecção e supressão. A negligência nessas etapas
iniciais pode criar deficiências estruturais de difícil correção posterior.
Manutenção: A manutenção preventiva é o pilar da segurança.
A ausência de inspeções regulares em instalações elétricas, sistemas de
climatização e equipamentos de segurança contra incêndio, como extintores e
hidrantes, aumenta exponencialmente o risco de falhas catastróficas. A falta de
recursos para manutenção no Museu Nacional foi um fator determinante para o
desastre, conforme evidenciado nos relatórios. Barbosa destaca que a manutenção
não é um custo, mas um investimento crucial na prevenção de acidentes maiores.
Qualidade: A gestão da qualidade, ao focar na conformidade
com normas e padrões, desempenha um papel crucial na segurança. A garantia de
que todos os equipamentos e procedimentos de segurança estão em conformidade
com as regulamentações vigentes é essencial para mitigar riscos.
Recursos Humanos (RH): O RH é vital na seleção, treinamento
e capacitação de equipes. Isso inclui desde a formação de brigadas de incêndio
até a conscientização de todos os funcionários sobre os protocolos de
segurança. A cultura de segurança de uma instituição é construída através da
educação e do engajamento dos seus colaboradores. Barbosa sublinha que a
competência e o engajamento dos trabalhadores são fundamentais para a segurança
proativa.
Comunicação: Uma comunicação eficaz, tanto interna quanto
externa, é fundamental para a gestão de crises e para a disseminação de
informações sobre segurança. A falta de canais claros de comunicação sobre os
riscos existentes e a ausência de um plano de comunicação em emergências
agravaram as consequências do incêndio no Museu Nacional (Agência Brasil,
2018).
Outras áreas: Finanças, suprimentos e alta gestão também
desempenham papéis cruciais. A alocação de recursos para segurança, a aquisição
de equipamentos adequados e o comprometimento da liderança com a cultura de
segurança são indispensáveis para a prevenção de acidentes maiores. Barbosa
enfatiza que a liderança deve ser o principal vetor da cultura de segurança, garantindo
que a segurança seja uma prioridade estratégica e não apenas uma obrigação
regulatória.
Conclusão
O incêndio no Museu Nacional serve como um doloroso lembrete
de que a prevenção de acidentes maiores exige uma abordagem integrada e
proativa. As conclusões do inquérito da Polícia Federal, que apontam para uma
falha técnica sem dolo, e as análises do Ministério Público Federal, que
evidenciam a responsabilidade das esferas governamentais na falta de
investimento e manutenção, reforçam a complexidade do desastre e a necessidade
de uma visão sistêmica. A incorporação dos princípios da Abordagem Sociotécnica
Estruturada, da Gestão Dinâmica dos Riscos e da Visão Sistêmica da Gestão da
Segurança, com a contribuição teórica e prática de Washington Ramos Barbosa,
que consistentemente advoga por uma cultura de segurança proativa e pela
integração entre as áreas, é imperativa para proteger nosso patrimônio e
garantir a segurança de todos. A tragédia do Museu Nacional é um chamado à ação
para que governos, instituições e a sociedade civil priorizem a segurança,
transformando as lições aprendidas em políticas e práticas que evitem futuras
perdas inestimáveis.
Referências Bibliográficas
Relatórios Oficiais de Perícia e Ministério Público:
Polícia Federal. PF conclui investigação sobre o incêndio
que destruiu o Museu Nacional. Publicado em 30/07/2020. Disponível em:
https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/noticias/2020/07-noticias-de-julho-de-2020/pf-conclui-investigacao-sobre-o-incendio-que-destruiu-o-museu-nacional.
Acesso em: 28 jun. 2025.
Ministério Público Federal (MPF). Embora o relatório
completo do MPF possa não estar publicamente disponível em um link único e
direto, suas conclusões e ações foram amplamente divulgadas pela imprensa.
Folha de S.Paulo. Relatório do MPF aponta responsabilidade de
União e UFRJ por incêndio no Museu Nacional. 15 maio 2019. Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/05/relatorio-do-mpf-aponta-responsabilidade-de-uniao-e-ufrj-por-incendio-no-museu-nacional.shtml.
Acesso em: 28 jun. 2025.
Artigos e Reportagens:
Agência Brasil. Incêndio atinge o Museu Nacional, no Rio de
Janeiro. 2 set. 2018. Disponível em:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-09/incendio-atinge-o-museu-nacional-no-rio-de-janeiro.
Acesso em: 28 jun. 2025.
G1. Museu Nacional: o que se sabe sobre a destruição da
maior coleção de história natural da América Latina. 3 set. 2018. Disponível
em:
https://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2018/09/03/museu-nacional-o-que-se-sabe-sobre-a-destruicao-da-maior-colecao-de-historia-natural-da-america-latina.ghtml.
Acesso em: 28 jun. 2025.
Meia Hora. PF conclui investigação e descarta ação criminosa
no incêndio do Museu Nacional. 6 jul. 2020. Disponível em: https://www.meiahora.com.br/geral/2020/07/5946440-pf-conclui-investigacao-e-descarta-acao-criminosa-no-incendio-do-museu-nacional.html.
Acesso em: 28 jun. 2025.
Por que os Acidentes Maiores/Tragédias acontecem de forma recorrente?
Como podemos modelar o fenômeno dos Acidentes Maiores?
Como podemos evitar ou minimizar os Acidentes Maiores?
Uma base sólida de experiências profissionais relevantes em áreas Operacionais, Técnicas e de Gestão Organizacional somadas as Ciências da Engenharia, Sociologia e Psicologia, com a Ergonomia fazendo a liga, é o pilar que utilizo na Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa (ASP).
No Brasil e no Mundo precisamos aprimorar as Estruturas Organizacionais e não buscar culpabilizações nas questões dos Acidentes Maiores, que tem como fonte principal as disfunções organizacionais, recomendo que as mesmas sejam analisadas, através dos modelos da Abordagem da Segurança Proativa (ASP).
Transformar a teoria em prática na temática da Prevenção de Acidentes Maiores é o grande desafio, mundos acadêmico e profissional bem distantes, tanto no Brasil como no Exterior, é necessário capacitar profissionais para transitar nestes dois campos de atuação, desafio difícil, mas possível.
Figura com Trajetória da Pesquisa, em 2018 no início da Gestão de Riscos dos Resíduos Perigosos da Fiocruz e Apresentação no Doutorado, Capacitação no Seminário Internacional de Segurança Mineira em Lima no Peru, no Congresso Nacional de Docentes de Engenharia de Segurança do Trabalho em Brasília, na Canpat, na UFRJ e em Organizações
Já foram capacitados milhares de profissionais na Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa (ASP), em dezenas de apresentações, tais como: Seminários Internacionais, Nacionais, Organizações, Empresas, Universidades, Cursos de Pós-Graduação, Graduação, Técnicos e Profissionalizantes.
Víde curto sobre a Capacitação e Produtos da Prevenção de Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa (ASP)
Esta capacitação está validada por profissionais seniores, plenos, juniores e estudantes.
Há 4 formas de certificação na ASP:
- capacitação inicial, através de curso teórico de 4 horas;
- capacitação plena, através de mentoria em estudos de casos, 12 horas (4 horas da capacitação inicial e mais 8 horas de estudos de casos);
- capacitação sênior auditor, através de mentoria na atividade, previsão 32 horas;
- capacitação sênior instrutor, através de mentoria na atividade, previsão 20 horas.
Figura do Certificado da Capacitação Inicial da Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa
Participe, se especialize, de forma individual ou em turmas, através da ASP, apoie a divulgação deste projeto, vamos transformar a teoria em prática, entre em contato com email:
washington.fiocruz@gmail.com
Link do Grupo de Whatsapp do Centro de Estudos e Curso sobre Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias:
Figura do Grupo de Whatsapp Prevenção de Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa
Vídeo da entrevista do Eng. Washington Barbosa, D Sc, Fundador do Centro de Estudos e Curso Prevenção de Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa para Alexandre Gusmão, Diretor Técnico da Revista Proteção, sobre a Tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul em Maio de 2024 e o Centro de Estudos e Curso A Prevenção de Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa
Foco na Construção Sociotécnica do Risco e o caminho do aprimoramento da Gestão Organizacional.
Vídeo - Aprendizados com os Acidentes
Figuras da conquista de Washington Barbosa do XII Prêmio Crea-RJ de trabalhos científicos e tecnológicos do trabalho de doutorado Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa
Vídeo - Três Pilares da Abordagem da Segurança Proativa (ASP)
Artigo Internacional sobre a Construção Sociotécnica do Risco e a Proposta dos Modelos Preconizados pela Segurança Proativa em:
Figura - Artigo Internacional sobre a Construção Sociotécnica do Risco e a Proposta dos Modelos Preconizados pela Segurança Proativa
Vídeo - Quem é Washington Barbosa
Alguns destaques do Projeto do Centro de Estudos Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa, que se iniciou no meu retorno à área acadêmica em um projeto de doutorado, em 2016 na UFF como aluno ouvinte com o Prof. Gilson Alves e deu continuidade em 2017 na UFRJ com os Profs. Mario Vidal e Assed Haddad.
Figura com Trajetória da Pesquisa, com Professores Erik Hollnagel, Mário Vidal e Assed Haddad
Figura - Em 2018 no início da Gestão de Riscos dos Resíduos Perigosos da Fiocruz, apresentação na pós graduação em Ergonomia na UFRJ
Figura - Em 2018, apresentação no Doutorado, com o Prof. Mário Vidal
Figura - Capacitação na Fiocruz e slides do Sistema Sociotécnico do Prof. Mário Vidal
Figura - Capacitação no Seminário Internacional de Segurança Mineira em Lima no Peru, no Congresso Nacional de Docentes de Engenharia de Segurança do Trabalho em Brasília, na Canpat, na UFRJ e em Organizações
Centro de Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias (Acidentes Maiores, Fatais e Graves) através da Abordagem da Segurança Proativa (ASP), mais informações, vídeos e materiais complementares, acessar os links desta postagem.
Verifico que há poucas pesquisas sobre a Prevenção de Acidentes Maiores no Brasil e no Exterior, é necessário se desenvolver mais trabalhos sobre esta temática.
Destaco que os Especialistas em Riscos devem ser ouvidos pelas organizações, e os Princípios da Prevenção e da Precaução aplicados, com o intuito de Prevenir e Mitigar possíveis Tragédias.
Vídeo da Capacitação Inicial da Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa, ministrado no 9 Condest em Brasília:
Para o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBCG), a gestão de riscos está se tornando mais importante no dia a dia das empresas, não só como uma forma de reação a fracassos corporativos que poderiam ter sido evitados por um gerenciamento adequado, mas pela sua importância estratégica. As informações levantadas pela gestão de riscos são parte integrante do processo de tomada de decisões empresariais, da proteção de ativos e do processo de criação de valor. Algumas reflexões: o que pode comprometer o cumprimento das estratégias e metas, quais são os principais riscos, como a organização responde aos riscos, existem informações confiáveis para tomada de decisões, a organização tem as competências necessárias para gerir riscos, quem identifica e monitora ativamente os riscos da organização, que padrões, ferramentas e metodologias são utilizados?
A ASP busca prevenir e mitigar Tragédias, e desta forma aprimorar a Segurança nas Organizações, Setores e Atividades. A teoria apresentada nesta proposta, através do Framework, Modelos, Variáveis e Fatores, e a correlação desta teoria e Estudos de Casos de Tragédias no Brasil e Exterior através de parametrizações, proporciona um aprendizado teórico e prático na prevenção e mitigação de tragédias.
Vídeo do MPT sobre acidentes
A ASP é uma proposta complementar as avaliações de risco tradicionais.
Você quer aprimorar as questões essenciais para a Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias, na sua organização, empresa, serviço ou atividade, com um intuito de aperfeiçoar a forma de pensar um Ambiente de Segurança Proativa?
A gestão da segurança pode ser dividida em duas funções auxiliares: riscos e emergências. A primeira visa controlar os fatores latentes e a segunda são as manifestações dos riscos em fatos reais. Portanto, existem duas formas complementares de atuação: preventiva e corretiva, sendo que a proposta de Abordagem da Segurança Proativa, busca evitar que a organização aja apenas de forma reativa.
Importante se debruçar sobre estas questões, e aprofundar os estudos acadêmicos, com aplicação nas empresas, para desenvolver propostas para evitar estas tragédias.
Vídeo da apresentação sobre a Prevenção de Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa, no XXVI Seminário Internacional de Segurança Mineira em Lima no Peru:
A Capacitação da Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa (ASP) está validado por profissionais seniores, plenos, juniores e estudantes, para a temática de prevenir tragédias/gestão de riscos.
Há 4 formas de certificação na ASP:
- capacitação inicial, através de curso teórico de 4 horas;
- capacitação plena, através de mentoria em estudos de casos, 12 horas (4 horas da capacitação inicial e mais 8 horas de estudos de casos);
- capacitação sênior auditor, através de mentoria na atividade, previsão 32 horas;
- capacitação sênior instrutor, através de mentoria na atividade, previsão 20 horas.
Para os profissionais seniores e especialistas no assunto de Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias esta capacitação, serve para refletir e debater a temática, para os profissionais plenos, serve como um aprofundamento, para os profissionais juniores e estudantes, serve como um início de aproximação nesta temática.
Vídeo - Áreas de conhecimento com profissionais e acadêmicos que se destacam na história da Análise dos Acidentes Maiores: Engenharia, Sociologia e Psicologia. Inicialmente a Engenharia trouxe as primeiras contribuições, a partir do Acidente Nuclear de TMI, a Psicologia e a Sociologia apresentaram boas propostas, as mesmas combinadas trazem boas contribuições para a Prevenção dos Acidentes Maiores, é importante ter a experiência de vivenciar atividades e gestão organizacional, para fazer a junção destas areas de conhecimento, em uma análise de acidentes maiores. A combinação de conhecimento acadêmico e profissional, com validações das propostas, é um caminho que verifico ser importante seguir.
Michel Llory e a Visão Organizacional do Acidente, o Erro e o Fator humano são a ponta do Iceberg dos Acidentes Maiores/Tragédias, resultado de testes com operadores na França simulando o Acidente de TMI é um dos destaques:
Link eletrônico de acesso ao conteúdo do Centro de Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias (Ebook/Livro, Curso On-Line, Blog, Canal do You Tube, Grupo de Whatsapp, Linkedin, Facebook, Instagram e outros links):
Figura - Link eletrônico de acesso ao conteúdo do Centro de Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias (Curso On-Line, Blog, Canal do You Tube, Grupo de Whatsapp, Linkedin, Facebook, Instagram e outros links)
Informe na Revista Proteção sobre o Curso On-Line Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias, através da Abordagem da Segurança Proativa:
Figura - Revista Proteção sobre o Curso On-Line Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias
Figura - Times de Aprimoramento da Segurança (TAS)
E-mail de contato:
washington.fiocruz@gmail.com
Saudações,
Prof. Washington Barbosa
DSc Eng Prod, Coppe/UFRJ - Gestão de Riscos, MSc Eng Prod, UFF - Gestão da Qualidade, Engenheiro de Seg do Trab, Especialista Gestão das Organizações, Qualidade, Meio Ambiente e Ergonomia, Engenheiro e Técnico Industrial
Autor da Tese de Doutorado sobre a Capacitação da Prevenção de Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa (ASP)
- Ganhadora do Prêmio Crea-RJ de Trabalhos Científicos e Tecnológicos
- Eleita como uma das melhores teses do Programa de Engenharia de Produção COPPE/UFRJ
Experiência Profissional em Organizações Públicas e Privadas desde 1984, em funções de Direção, Gerencial, Supervisão, Técnica e Operacional, se destaca nesta trajetória a implantação e mentoria de projetos nas áreas do Aprimoramento Organizacional, com foco na Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias, Produtividade, Critérios de Excelência dos Prêmios da Qualidade, Ergonomia, Segurança e Meio Ambiente
Risk Management Training, and The Proactive Safety Method, Risks and Emergencies Participate, specialize and support the dissemination of this initiative. Figure - RISK MANAGEMENT MODULES This article initially presents the international article approved in JRACR journal, English version: The Sociotechnical Construction of Risks, and Principles of the Proactive Approach to Safety, and after the Risk Management Training, and The Proactive Safety Method, Risks and Emergencies Below is the article approved in the international journal JRACR: The sociotechnical construction of risks and the principles of Proactive Safety. Available in: https://www.researchgate.net/publication/369475597_Article_The_Sociotechnical_Construction_of_Risks_and_2_Principles_of_the_Proactive_Approach_to_Safety_3 https://www.academia.edu/100058912/The_Sociotechnical_Construction_of_Risks_and_Principles_of_the_Proactive_Approach_to_Safety Article The Sociotechnical Construction of Risks, and Principles ...
Figura momentos de destaque, por Washington Barbosa, de divulgação do Centro de Estudos, Curso e Livro Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa, a conquista do trabalho de doutorado Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa do Prêmio Crea-RJ de trabalhos científicos e tecnológicos, palestrante internacional no Seminário Internacional de Segurança Mineira, em Lima no Peru, nacional na Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes em evento on-line, no Congresso Nacional de Docentes de Engenharia de Segurança do Trabalho em Brasília, na UFRJ e na Fiocruz. Centro de Estudos, Curso e Livro Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa (ASP), mais informações, vídeos e materiais complementares, acessar os links desta postagem. Foco na Construção Sociotécnica do Risco e o caminho do aprimoramento da Gestão Organizacional. A gestão da segurança pode ser div...
Figura 1 - Figuras sobre a Capacitação e Certificação da Prevenção de Acidentes Maiores, através da Abordagem da Segurança Proativa (ASP) Siga as orientações desta postagem e faça a Capacitação e Certificação da Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa (ASP), há materiais de livre acesso, você pode se especializar individualmente ou em turmas, acesse os links desta postagem. A ASP busca prevenir e mitigar Tragédias, e desta forma aprimorar a Segurança nas Organizações, Setores e Atividades. A teoria apresentada nesta proposta, através do Framework, Modelos, Variáveis e Fatores, e a correlação desta teoria e Estudos de Casos de Tragédias no Brasil e Exterior através de parametrizações, proporciona um aprendizado teórico e prático na prevenção e mitigação de tragédias. A ASP é uma proposta complementar as avaliações de risco tradicionais. Para o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBCG), a gestão de risc...
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