Incêndio em Los Angeles e Análise Inicial pela Abordagem da Segurança Proativa
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Figura - Incêndio em Los Angeles
Vídeo- Incêndio em Los Angeles
Incêndio em Los Angeles ultrapassa limites humanos para ser extinto, adverte FAO
Chamas se alastram pela cidade há mais de uma semana e já destruíram mais de 40 mil hectares, além de causar a morte de 25 pessoas
Fonte: Exame 16/01/2025
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) advertiu que os incêndios em Los Angeles ilustram “os limites” dos seres humanos para “extinguir incêndios catastróficos” e pediu esforços para se concentrar na prevenção, o que reduziria não apenas os riscos, mas também os custos associados.
“A previsão é de que haverá mais incêndios, de maior intensidade, escala e duração”, disse hoje à Agência EFE Amy Duchelle, líder da equipe de Florestas e Mudanças Climáticas da FAO.
Duchelle explicou que o aumento da frequência e da intensidade dos incêndios é uma das consequências da mudança climática e das alterações no uso da terra, que provocaram incêndios devastadores nos últimos anos em Brasil, Colômbia, Bolívia, Canadá e, mais recentemente, em Los Angeles.
“O aumento da frequência e da intensidade dos incêndios é uma das consequências da mudança climática, mas também a acelera ao liberar grandes quantidades de carbono que reforçam esse ciclo”, acrescentou.
No caso de Los Angeles, a extinção dos incêndios se tornou impossível devido à sua magnitude, com destaque para os limites da resposta humana tradicional a esses desastres.
Prevenção como ponto central
Embora os humanos usem o fogo há milênios, o que está mudando é a sua intensidade e duração, disse Duchelle.
Portanto, a FAO está pedindo uma mudança de paradigma na forma como os incêndios são gerenciados, de uma abordagem focada na supressão para uma orientada para estratégias de prevenção.
“A gestão de incêndios deve ser algo em que pensamos o tempo todo, durante todo o ano, e não apenas em meses específicos”, declarou, além de destacar que a mudança climática também está apagando o conceito de estações ou meses de incêndios.
O modelo de gerenciamento integrado de incêndios proposto pela FAO defende cinco elementos principais: análise e compreensão dos contextos de incêndios, redução de riscos por meio do gerenciamento sustentável de florestas e paisagens, preparação para uma resposta eficaz, resposta propriamente dita e recuperação, que pode ser cara e demorada.
Duchelle frisou que, atualmente, a maior parte da atenção e do financiamento está concentrada na resposta e na recuperação, duas etapas que envolvem “muitos custos” que poderiam ser revertidos se os esforços fossem concentrados nas etapas anteriores ao início dos incêndios, para “reduzir não apenas os riscos, mas também os custos”.
Importante papel dos povos indígenas
A representante da FAO destacou o “importante papel” das comunidades tradicionais e dos povos indígenas na prevenção de incêndios, devido ao seu “conhecimento tradicional de como gerenciar o fogo” e sua capacidade de “se adaptar às condições atuais”.
Duchelle enfatizou que as organizações internacionais deveriam “aprender com eles” e dar-lhes parte da liderança no gerenciamento de incêndios.
“É um problema global, regional, nacional e local, e precisamos que todos trabalhem juntos em parceria para enfrentá-lo”, completou.
Com esse objetivo em mente, a FAO lançou o Centro Global de Gerenciamento de Incêndios, o Firehub, em 2023, com a missão de fortalecer as capacidades globais para reduzir as consequências negativas do fogo.
Esse órgão visa promover o compartilhamento de conhecimento entre os membros, melhorar os sistemas de avaliação e alerta precoce e apoiar as políticas públicas de gestão de incêndios.
Além disso, de acordo com a especialista, outro grande desafio é entender as implicações no longo prazo da poluição causada pela fumaça dos incêndios, “especialmente para as comunidades mais vulneráveis”, o que tem sérios efeitos sobre a saúde humana, particularmente para aqueles que “não podem deixar as regiões afetadas”.
A - Incêndio em Los Angeles e Análise Inicial pela Abordagem da Segurança Proativa
Fonte BBC e G1 Em 13/01/2025
Uma série de incêndios estão ocorrendo simultaneamente na cidade de Los Angeles, na costa oeste dos Estados Unidos.
Segundo autoridades locais, os incêndios causaram a morte de 16 pessoas e dezenas de feridos, além da destruição de mais de 2 mil casas e edifícios.
Na manhã deste domingo o chefe do Corpo de Bombeiros do Condado de Los Angeles, Anthony C. Marrone, disse que "as condições climáticas críticas e elevadas do incêndio continuarão até quarta-feira" e que os ventos fortes, combinados com a baixa umidade, manterão a ameaça de incêndio no condado de Los Angeles "muito alta".
As autoridades dizem que pode levar várias semanas para identificar as vítimas, já que os métodos tradicionais, como impressões digitais e identificação visual, podem não ser suficientes devido às condições dos corpos.
Combinados com a seca extensa, disse ela, esses ventos criaram uma "tempestade perfeita".
Quase 180 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas e as perdas econômicas são estimadas em US$ 10 bilhões (R$ 61 bilhões).
Os chefes dos bombeiros que lideram os esforços de controle dos incêndios disseram que, dado o tamanho das chamas em algumas áreas – como Hollywood Hills, onde fica o famoso letreiro de Hollywood – há "chance zero" de conter o desastre.
Segundo Anthony Marrone, um dos coordenadores do corpo de bombeiros, a baixa umidade do local, os chamados ventos de Santa Ana — com velocidades próximas às de um furacão — e a falta de infraestrutura foram as principais causas da enorme devastação.
"Não temos bombeiros suficientes para lidar com quatro incêndios desse tamanho de uma vez. Talvez um ou dois incêndios de médio porte, mas não isso", explicou.
Entenda as três principais razões pelas quais os incêndios em Los Angeles são considerados os mais destrutivos da história da cidade.
1. Os fortes ventos de Santa Ana
Talvez a principal razão pela qual os bombeiros não conseguiram conter o fogo em Los Angeles tenha nome de santa: os ventos de Santa Ana, que segundo as autoridades chegaram a atingir 161 quilômetros por hora nas áreas dos incêndios.
E isso tem dois efeitos que multiplicam a força das chamas.
Por um lado, de acordo com o apresentador de meteorologia da BBC Simon King, esses são ventos secos que removem a umidade da vegetação e facilitam o início e a propagação de incêndios mais rapidamente.
E quando começam, os mesmos ventos ajudam o fogo a se espalhar facilmente.
Segundo Marrone, isso também significa que a estratégia para apagar um incêndio dessa magnitude só pode ser baseada nos hidrantes da cidade, já que aviões e helicópteros não podem ser utilizados devido à força dos ventos.
Os ventos de Santa Ana ocorrem quando uma grande área de alta pressão se instala no oeste dos EUA, ao redor da Grande Bacia, uma área que inclui grande parte de Nevada e Utah, Idaho e sudeste do Oregon, explica Matt Taylor, meteorologista da BBC.
Uma publicação do Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA (NWS, na sigla em inglês) observa que essas regiões são geralmente secas e desérticas, o que significa que ventos secos fluem de leste para oeste e chegam à Califórnia sem umidade.
Esse fenômeno ocorre inúmeras vezes durante o ano.
"Um evento de Santa Ana geralmente ocorre durante os meses mais frios, do final de setembro a maio, e dura apenas alguns dias. Mas em raras ocasiões pode continuar por até uma semana", acrescenta Taylor.
2. Falta de água
Um dos problemas apontados pelos bombeiros que combatem o incêndio é o sistema de abastecimento de água.
Como não há apoio aéreo devido aos ventos e à fumaça, os bombeiros foram forçados a depender apenas do sistema de hidrantes urbanos para controlar a propagação das chamas.
E embora as autoridades da cidade atestem que o sistema de água que inclui os hidrantes funciona adequadamente para áreas urbanas, eles não são os mais adequados para combater incêndios florestais.
"Combater incêndios com vários hidrantes tirando água do aqueduto por várias horas é insustentável", disse Mark Pestrella, diretor de Obras Públicas do Condado de Los Angeles, em uma entrevista coletiva.
Ele deu o exemplo do combate a incêndios na área de Palisades.
Esta parte da cidade tem três tanques para abastecer os hidrantes. Na terça-feira (7/12), quando os incêndios começaram, o primeiro tanque foi esvaziado às 16h, pelo horário local. O segundo quatro horas depois e o terceiro às 3h da manhã de quarta-feira.
Na ocasião, os bombeiros ficaram sem água porque o consumo era muito maior do que a velocidade com que o tanque poderia ser reabastecido. E o fogo continuou imparável.
O professor de engenharia ambiental da Universidade da Califórnia Jay Lund acrescenta que os tanques de água em Los Angeles são projetados para combater incêndios localizados em residências, não em espaços abertos.
"Não é um problema de não haver água suficiente no sul da Califórnia, é um problema de não haver água suficiente naquela área específica do sul da Califórnia nas poucas horas que leva para combater os incêndios", explicou Lund à agência de notícias Reuters.
Pestrella lembra que os incêndios florestais são controlados por descargas aéreas, que não podem ser utilizadas neste caso.
"O apoio aéreo é essencial para combater o incêndio e, infelizmente, o vento e a visibilidade do ar estão impedindo isso", disse ele.
3. Seca severa e mudanças climáticas
De acordo com Matt McGrath, correspondente ambiental da BBC, uma das razões por trás da ferocidade dos incêndios de Los Angeles está relacionada ao que os cientistas chamam de "chicote climático".
"Embora os fortes ventos de Santa Ana sejam o principal componente dos incêndios, as condições extremamente secas tornaram a vegetação local muito vulnerável à ignição", disse McGrath.
Ele cita um estudo da Universidade da Califórnia que afirma que o aquecimento global tem causado flutuações nas condições climáticas nesta região, resultando no aumento da intensidade dos incêndios florestais.
O estudo observa que isso está ligado a episódios cada vez mais frequentes de "chicote climático", em que há uma mudança repentina entre condições extremamente úmidas e extremamente secas.
Então, depois de décadas de seca na Califórnia, tivemos alguns anos de chuvas extremamente fortes e, depois, tivemos condições muito secas novamente nos últimos meses.
Isso fez com que a vegetação crescesse rapidamente em anos chuvosos, mas agora essa vegetação abundante está seca e mais propensa a queimadas.
Os autores afirmam que as mudanças climáticas aumentaram essas condições de "chicote" globalmente em 31% a 66% desde meados do século 20.
"Com o aquecimento do planeta, isso significa que a taxa de aumento do efeito chicote está acelerando em muitas regiões do mundo, não apenas na Califórnia", acrescentam.
B - Análise Inicial pela Abordagem da Segurança Proativa:
Em relação a abordagem sociotécnica estruturada, segue o modelo abaixo:
Figura - Abordagem Sociotécnica Estruturada
Mais informações da Abordagem Sociotécnica Estruturada em:
Questões que se destacam com base nas informações atuais.
B1 - Variável Exógena:
B1.1 - Eventos da Natureza:
Os fortes ventos de Santa Ana (que segundo as autoridades chegaram a atingir 161 quilômetros por hora nas áreas dos incêndios), com baixa umidade atuando na cidade de Los Angeles
Combinados com a seca extensa, disse ela, esses ventos criaram uma "tempestade perfeita".
Ele cita um estudo da Universidade da Califórnia que afirma que o aquecimento global tem causado flutuações nas condições climáticas nesta região, resultando no aumento da intensidade dos incêndios florestais.
O estudo observa que isso está ligado a episódios cada vez mais frequentes de "chicote climático", em que há uma mudança repentina entre condições extremamente úmidas e extremamente secas.
Então, depois de décadas de seca na Califórnia, tivemos alguns anos de chuvas extremamente fortes e, depois, tivemos condições muito secas novamente nos últimos meses.
Isso fez com que a vegetação crescesse rapidamente em anos chuvosos, mas agora essa vegetação abundante está seca e mais propensa a queimadas.
Os autores afirmam que as mudanças climáticas aumentaram essas condições de "chicote" globalmente em 31% a 66% desde meados do século 20.
"Com o aquecimento do planeta, isso significa que a taxa de aumento do efeito chicote está acelerando em muitas regiões do mundo, não apenas na Califórnia", acrescentam.
B2 - Variável Endógena:
B2.2 - Organização
Falta de infraestrutura, "Não temos bombeiros suficientes para lidar com quatro incêndios desse tamanho de uma vez. Talvez um ou dois incêndios de médio porte, mas não isso"
Um dos problemas apontados pelos bombeiros que combatem o incêndio é o sistema de abastecimento de água.
Como não há apoio aéreo devido aos ventos e à fumaça, os bombeiros foram forçados a depender apenas do sistema de hidrantes urbanos para controlar a propagação das chamas.
"Combater incêndios com vários hidrantes tirando água do aqueduto por várias horas é insustentável", disse Mark Pestrella, diretor de Obras Públicas do Condado de Los Angeles, em uma entrevista coletiva.
Ele deu o exemplo do combate a incêndios na área de Palisades.
Esta parte da cidade tem três tanques para abastecer os hidrantes. Na terça-feira (7/12), quando os incêndios começaram, o primeiro tanque foi esvaziado às 16h, pelo horário local. O segundo quatro horas depois e o terceiro às 3h da manhã de quarta-feira.
Na ocasião, os bombeiros ficaram sem água porque o consumo era muito maior do que a velocidade com que o tanque poderia ser reabastecido. E o fogo continuou imparável.
O professor de engenharia ambiental da Universidade da Califórnia Jay Lund acrescenta que os tanques de água em Los Angeles são projetados para combater incêndios localizados em residências, não em espaços abertos.
Esta é uma análise inicial sem os desdobramentos mais detalhados das variáveis e fatores que atuam neste Acidente Maior/Tragédia, e baseada nesta reportagem que achei com uma boa fundamentação inicial, as tecnicas construtivas, os sinais anteriores a esta tragédia e outras questões devem ser analisadas.
B2.2 - Fator Humano
O pesquisador Pedro Camarinha reforça outro risco: o volume populacional. A Califórnia é um dos estados mais populosos nos Estados Unidos e tem cada vez mais pessoas morando próximas à regiões de vegetação, o que gera um risco de ignição e aumenta o nível de vulnerabilidade, já que em um grande incêndio um número maior de pessoas pode ser atingida.
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Centro de Estudos, Capacitação e Livro Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa (ASP)
Vídeo da entrevista do Eng. Washington Barbosa, D Sc, Fundador do Centro de Estudos e Curso Prevenção de Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa para Alexandre Gusmão, Diretor Técnico da Revista Proteção, sobre a Tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul em Maio de 2024 e o Centro de Estudos e Curso A Prevenção de Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa
Foco na Construção Sociotécnica do Risco e o caminho do aprimoramento da Gestão Organizacional.
Vídeo - Aprendizados com os Acidentes
Figuras da conquista de Washington Barbosa do XII Prêmio Crea-RJ de trabalhos científicos e tecnológicos do trabalho de doutorado Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa
Vídeo - Três Pilares da Abordagem da Segurança Proativa (ASP)
Artigo Internacional sobre a Construção Sociotécnica do Risco e a Proposta dos Modelos Preconizados pela Segurança Proativa em:
Figura - Artigo Internacional sobre a Construção Sociotécnica do Risco e a Proposta dos Modelos Preconizados pela Segurança Proativa
Vídeo - Quem é Washington Barbosa
Alguns destaques do Projeto do Centro de Estudos Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa, que se iniciou no meu retorno à área acadêmica em um projeto de doutorado, em 2016 na UFF como aluno ouvinte com o Prof. Gilson Alves e deu continuidade em 2017 na UFRJ com os Profs. Mario Vidal e Assed Haddad.
Figura com Trajetória da Pesquisa, em 2018 no início da Gestão de Riscos dos Resíduos Perigosos da Fiocruz e Apresentação no Doutorado, Capacitação no Seminário Internacional de Segurança Mineira em Lima no Peru, no Congresso Nacional de Docentes de Engenharia de Segurança do Trabalho em Brasília, na Canpat, na UFRJ e em Organizações
Figura com Trajetória da Pesquisa, com Professores Erik Hollnagel, Mário Vidal e Assed Haddad
Figura - Em 2018 no início da Gestão de Riscos dos Resíduos Perigosos da Fiocruz, apresentação na pós graduação em Ergonomia na UFRJ
Figura - Em 2018, apresentação no Doutorado, com o Prof. Mário Vidal
Figura - Capacitação na Fiocruz e slides do Sistema Sociotécnico do Prof. Mário Vidal
Figura - Capacitação no Seminário Internacional de Segurança Mineira em Lima no Peru, no Congresso Nacional de Docentes de Engenharia de Segurança do Trabalho em Brasília, na Canpat, na UFRJ e em Organizações
Centro de Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias (Acidentes Maiores, Fatais e Graves) através da Abordagem da Segurança Proativa (ASP), mais informações, vídeos e materiais complementares, acessar os links desta postagem.
Verifico que há poucas pesquisas sobre a Prevenção de Acidentes Maiores no Brasil e no Exterior, é necessário se desenvolver mais trabalhos sobre esta temática.
Destaco que os Especialistas em Riscos devem ser ouvidos pelas organizações, e os Princípios da Prevenção e da Precaução aplicados, com o intuito de Prevenir e Mitigar possíveis Tragédias.
Vídeo da Capacitação Inicial da Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa, ministrado no 9 Condest em Brasília:
Para o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBCG), a gestão de riscos está se tornando mais importante no dia a dia das empresas, não só como uma forma de reação a fracassos corporativos que poderiam ter sido evitados por um gerenciamento adequado, mas pela sua importância estratégica. As informações levantadas pela gestão de riscos são parte integrante do processo de tomada de decisões empresariais, da proteção de ativos e do processo de criação de valor. Algumas reflexões: o que pode comprometer o cumprimento das estratégias e metas, quais são os principais riscos, como a organização responde aos riscos, existem informações confiáveis para tomada de decisões, a organização tem as competências necessárias para gerir riscos, quem identifica e monitora ativamente os riscos da organização, que padrões, ferramentas e metodologias são utilizados?
A ASP busca prevenir e mitigar Tragédias, e desta forma aprimorar a Segurança nas Organizações, Setores e Atividades. A teoria apresentada nesta proposta, através do Framework, Modelos, Variáveis e Fatores, e a correlação desta teoria e Estudos de Casos de Tragédias no Brasil e Exterior através de parametrizações, proporciona um aprendizado teórico e prático na prevenção e mitigação de tragédias.
Vídeo do MPT sobre acidentes
A ASP é uma proposta complementar as avaliações de risco tradicionais.
Você quer aprimorar as questões essenciais para a Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias, na sua organização, empresa, serviço ou atividade, com um intuito de aperfeiçoar a forma de pensar um Ambiente de Segurança Proativa?
A gestão da segurança pode ser dividida em duas funções auxiliares: riscos e emergências. A primeira visa controlar os fatores latentes e a segunda são as manifestações dos riscos em fatos reais. Portanto, existem duas formas complementares de atuação: preventiva e corretiva, sendo que a proposta de Abordagem da Segurança Proativa, busca evitar que a organização aja apenas de forma reativa.
Importante se debruçar sobre estas questões, e aprofundar os estudos acadêmicos, com aplicação nas empresas, para desenvolver propostas para evitar estas tragédias.
Vídeo da apresentação sobre a Prevenção de Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa, no XXVI Seminário Internacional de Segurança Mineira em Lima no Peru:
A Capacitação da Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa (ASP) está validado por profissionais seniores, plenos, juniores e estudantes, para a temática de prevenir tragédias/gestão de riscos.
Há 4 formas de certificação na ASP:
- capacitação inicial, através de curso teórico de 4 horas;
- capacitação plena, através de mentoria em estudos de casos, 12 horas (4 horas da capacitação inicial e mais 8 horas de estudos de casos);
- capacitação sênior auditor, através de mentoria na atividade, previsão 32 horas;
- capacitação sênior instrutor, através de mentoria na atividade, previsão 20 horas.
Para os profissionais seniores e especialistas no assunto de Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias esta capacitação, serve para refletir e debater a temática, para os profissionais plenos, serve como um aprofundamento, para os profissionais juniores e estudantes, serve como um início de aproximação nesta temática.
Vídeo - Áreas de conhecimento com profissionais e acadêmicos que se destacam na história da Análise dos Acidentes Maiores: Engenharia, Sociologia e Psicologia. Inicialmente a Engenharia trouxe as primeiras contribuições, a partir do Acidente Nuclear de TMI, a Psicologia e a Sociologia apresentaram boas propostas, as mesmas combinadas trazem boas contribuições para a Prevenção dos Acidentes Maiores, é importante ter a experiência de vivenciar atividades e gestão organizacional, para fazer a junção destas areas de conhecimento, em uma análise de acidentes maiores. A combinação de conhecimento acadêmico e profissional, com validações das propostas, é um caminho que verifico ser importante seguir.
Michel Llory e a Visão Organizacional do Acidente, o Erro e o Fator humano são a ponta do Iceberg dos Acidentes Maiores/Tragédias, resultado de testes com operadores na França simulando o Acidente de TMI é um dos destaques:
Link eletrônico de acesso ao conteúdo do Centro de Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias (Ebook/Livro, Curso On-Line, Blog, Canal do You Tube, Grupo de Whatsapp, Linkedin, Facebook, Instagram e outros links):
Figura - Link eletrônico de acesso ao conteúdo do Centro de Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias (Curso On-Line, Blog, Canal do You Tube, Grupo de Whatsapp, Linkedin, Facebook, Instagram e outros links)
Informe na Revista Proteção sobre o Curso On-Line Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias, através da Abordagem da Segurança Proativa:
Figura - Revista Proteção sobre o Curso On-Line Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias
Veja também, no vídeo abaixo a indicação de Ivan Rigoletto sobre o Curso, e o vídeo sobre mentoria, capacitação e produtos do Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias em:
Vídeo - Ivan Rigoletto, Phd e Gestor e Consultor de Riscos Sênior em Grandes Organizações, indica o o Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias e Vídeo da Capacitação, Mentoria e Produtos do Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias
Link do Grupo de Whatsapp do Centro de Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias:
Figura - Times de Aprimoramento da Segurança (TAS)
E-mail de contato:
washington.fiocruz@gmail.com
Saudações,
Washington Ramos Barbosa
Gestor, Pesquisador, Professor e Engenheiro Industrial e de Segurança do Trabalho
Fundador do Centro de Estudos e Curso: Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa
DSc. e MSc. Eng. Produção pela Coppe/ Ufrj/Uff - Gestão de Riscos/Gestão da Qualidade, Especializações em Qualidade, Segurança, Ambiental, Gestão Organizacional e Ergonomia
Ganhador do Prêmio Crea-RJ de trabalhos científicos e tecnológicos com a tese de doutorado sobre a Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias
Experiência Profissional em Organizações Públicas e Privadas desde 1984, em funções de Direção, Gerencial, Supervisão, Técnica e Operacional, se destaca nesta trajetória a implantação e mentoria de projetos nas áreas do Aprimoramento Organizacional, com foco na Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias, Produtividade, Critérios de Excelência dos Prêmios da Qualidade, Ergonomia, Segurança e Meio Ambiente
Figura momentos de destaque, por Washington Barbosa, de divulgação do Centro de Estudos, Curso e Livro Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa, a conquista do trabalho de doutorado Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa do Prêmio Crea-RJ de trabalhos científicos e tecnológicos, palestrante internacional no Seminário Internacional de Segurança Mineira, em Lima no Peru, nacional na Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes em evento on-line, no Congresso Nacional de Docentes de Engenharia de Segurança do Trabalho em Brasília, na UFRJ e na Fiocruz. Centro de Estudos, Curso e Livro Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias através da Abordagem da Segurança Proativa (ASP), mais informações, vídeos e materiais complementares, acessar os links desta postagem. Foco na Construção Sociotécnica do Risco e o caminho do aprimoramento da Gestão Organizacional. A gestão da segurança pode ser div...
Risk Management Training, and The Proactive Safety Method, Risks and Emergencies Participate, specialize and support the dissemination of this initiative. Figure - RISK MANAGEMENT MODULES This article initially presents the international article approved in JRACR journal, English version: The Sociotechnical Construction of Risks, and Principles of the Proactive Approach to Safety, and after the Risk Management Training, and The Proactive Safety Method, Risks and Emergencies Below is the article approved in the international journal JRACR: The sociotechnical construction of risks and the principles of Proactive Safety. Available in: https://www.researchgate.net/publication/369475597_Article_The_Sociotechnical_Construction_of_Risks_and_2_Principles_of_the_Proactive_Approach_to_Safety_3 https://www.academia.edu/100058912/The_Sociotechnical_Construction_of_Risks_and_Principles_of_the_Proactive_Approach_to_Safety Article The Sociotechnical Construction of Risks, and Principles ...
Capacitação presencial e on-line feita com ótimas participações, destaque para as contribuições da Safety Science, Engenharia de Segurança e Ergonomia para o desenvolvimento da Abordagem da Segurança Proativa e o aprimoramento da Gestão da Segurança nas organizações, estou recebendo contato de colegas interessados em desenvolver parcerias na prevenção de acidentes maiores/grandes acidentes/tragédias. Curso Prevenir Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa Turma do Programa de Engenharia Ambiental (PEA) da UFRJ Dia 21/06, das 09 às 12 horas, UFRJ, Escola Politécnica, Bloco I, sala 120 A ementa deste curso versará sobre uma introdução, trajetória da pesquisa, quadro referencial teórico, framework da Abordagem da Segurança Proativa, estudos de casos, capacitação, resultados e conclusão, que será complementada com a apresentação de um artigo/trabalho pelos alunos. A turma será composta por 25 alunos, que serão selecionados com o compromisso de apresentar um ...
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