Perigo Bateria de Lítio - Carros, Motos e Bicicletas Elétricas - Prevenção de Acidentes Maiores

 


Videos diversos com incêndios com baterias de lítio.


Perigo bateria de lítio em carro elétrico 

Segurança de baterias de íon de lítio

Fonte: Amazon e Mvalle Tech

Amazon

As baterias de íon de lítio são muito usadas e seguras no geral. Elas têm recursos de segurança integrados.

As baterias de íons de lítio estão em muitos produtos, incluindo celulares, notebooks, veículos elétricos e geradores. Em casos raros, as baterias de íon de lítio podem superaquecer, pegar fogo ou explodir.

Uma bateria de íon de lítio pode falhar devido ao seguinte:

  • Sobrecarga: uma bateria sobrecarregada pode romper, superaquecer, pegar fogo ou explodir.
  • Temperaturas extremas: o frio e o calor extremos podem afetar o carregamento da bateria. Mantenha as baterias em condições moderadas de temperatura.
  • Impactos: impactos capazes de amassar ou perfurar podem gerar situações de carregamento perigosas. Estas incluem superaquecimento, fogo ou explosão.

Siga estas dicas de segurança:

  • Leia com atenção e siga todas as instruções e avisos do fabricante.
  • Se uma bateria inflar, inchar, emitir fumaça ou superaquecer, pare de usá-la e de carregá-la imediatamente.
  • Não deixe uma bateria carregando sem supervisão.
  • Use o carregador destinado para uso com o produto específico.
  • Não armazene sua bateria sob luz solar direta, temperaturas extremas ou sob objetos pesados.
  • Durante o carregamento, deixe a bateria e o carregador em um espaço aberto e longe de materiais inflamáveis.
  • Não abra nem desmonte uma bateria ou seu carregador.

Segurança em estacionamentos e estações de carga para carros elétricos

Por Marcelo Valle, diretor executivo da Mvalle Tech

Os carros elétricos são os queridinhos do mercado de tendências. Movidos a bateria de lítio, os “carros verdes” têm potencial de reduzir quase 30% a emissão de gás carbônico, responsável pelo aquecimento global. Portanto, o futuro do transporte diário é elétrico!

Com mais de 16 milhões de veículos elétricos em circulação no mundo, o Brasil pretende chegar a 100 mil até o final do ano. No mesmo caminho, segue a infraestrutura de carregamento, vital para apoiar a transição para um transporte de baixa emissão de carbono, com estações de carga instaladas nos locais onde moramos, trabalhamos ou nos divertimos.

Contudo, a nova tecnologia envolve uma emergente ameaça que vem chamando a atenção e desafiando a comunidade internacional. Sem regulamentação específica, estabelecimentos como shopping centers e condomínios confiam nos sistemas convencionais de proteção instalados conforme o projeto de incêndio, se sentindo seguros e a maioria alheio ao perigo que esta ameaça representa.

Embora o Brasil ainda não tenha registrado uma ocorrência grave, é inegável que com o amento da frota nacional teremos em breve um incêndio impactante.

Por tudo isso, neste artigo apresento a importância de se adotar um planejamento de segurança nos estacionamentos e estação de carga para carros elétricos. Começo pelos motivos que tornam os incêndios em carros elétricos perigosos, depois mostro como monitorar e detectar o incêndio antes que aconteça, em seguida como proteger as estações de e carga do risco elétrico e os meios de controle do incidente, e finalizo com as nossas considerações.

Porque incêndios em carros elétricos são perigosos

63.08% dos incêndios em baterias de lítio, estudados no todo mundo entre os anos de 2010 e 2020, ocorreram quando os carros elétricos estavam estacionados. Em 26.15%, os carros estavam parados e conectados a uma estação de carga. Somente 1 caso teve como causa a instalação elétrica inadequada, provavelmente por não estar conforme às normas de segurança.

Numa rápida análise tridimensional do risco de incêndio em baterias de lítio, temos como resultado: uma exposição baixa, em virtude dos sistemas de gerenciamento de segurança instalados nas baterias de lítio; severidade alta, em razão do tipo de incêndio produzido em função da fuga térmica; e vulnerabilidade alta, por causa dos sistemas convencionais serem ineficazes.

O resultado das três dimensões suscita a adoção de um planejamento eficaz de segurança para reduzir a vulnerabilidade, com base em 3 pilares: monitoramento e detecção prévia; proteção elétrica nas estações de carga e meios de controle do incêndio.

Para viabilizar o planejamento, é preciso entender que os incêndios estão relacionados a um fenômeno chamado fuga térmica, geralmente provocado por um dano elétrico, termoquímico ou mecânico, mais propenso a ocorrer na medida que a bateria de lítio está mais carregada.

A fuga térmica é imparável. Ao atingir em torno dos 60ºC, os componentes da célula da bateria de lítio se degradam e reagem de forma exotérmica, elevando de forma exponencial a temperatura, que afeta outras células no entorno. As reações químicas produzem ainda mais vapores tóxico-inflamáveis, aumentando a pressão interna nas células até que se rompem, projetando detritos e vapores em alta velocidade que produzem um forte ruído.

Os vapores são expelidos formam uma nuvem em expansão volumétrica, que se incendeia em contato com o ar a temperaturas crítica que variam de 400 a 700ºC. O jato de fogo atinge distâncias impressionantes e mais de 1.000ºC, bem maior do que um incêndio em carro a combustão. As chamas e a irradiação térmica afetam qualquer material combustível num raio de 15 metros e os resíduos gerados são contaminantes e corrosivos.

Por esta razão é importante atuar quando a bateria de lítio dá os primeiros sinais de anomalia térmica. Brigadistas e bombeiros civis não estão preparadas para atender este tipo de ocorrência, nem tão pouco se protegerem adequadamente. A chegada dos bombeiros militares também não ajudará muito, pois o incêndio em baterias de lítio se desenvolve rapidamente, e os militares chegarão em um estágio bem avançado. Tudo contribuirá para uma sensação de descontrole e pânico, seguido do sentimento de desconfiança e medo, com o clamor por mais segurança nos estabelecimentos que oferecem estacionamentos com estações de carga para carros elétricos.

Monitoramento e detecção prévia

Os detectores automáticos convencionais não são capazes de identificar a anomalia térmica quando inicia numa bateria de lítio. Uma vez que a fuga térmica começa, não para e o incêndio no carro elétrico é inevitável, com uma resposta tardia e a situação muito difícil de controlar.

A melhor forma de monitorar e detectar previamente as anomalias é identificar aumentos de temperatura com o emprego de câmeras termográficas. É sem dúvida o recurso mais indicado e usado no mundo, pois detecção precoce permite uma resposta rápida e efetiva.

As câmeras termográficas fixas, gerenciadas por sistemas de detecção e alarme de incêndio ou monitoramento de vídeo, devem ser configuradas para detectar padrões térmicos predeterminados e emitir notificações automáticas para a central de alarme. O operador da central de segurança deve ser capacitado para identificar essas anomalias, instaurar os procedimentos de alerta e orientar as equipes em campo.

O monitoramento termográfico pode ser feito com câmeras portáteis, principalmente em estacionamentos, onde o monitoramento por câmeras fixas será dispendioso, uma vez que os carros elétricos não ficam em locais predeterminados, misturados aos demais carros de motor a combustão interna.

Proteção nas estações de carga

É crucial adquirir equipamentos originais, certificados e com suporte disponível. Mesmo o Brasil tendo a ABNT NBR IEC 61851 e as RN 414 e 819 da ANEEL, a instalação dos carregadores deve seguir padrões internacionalmente reconhecidos, que exigem dispositivos automáticos e manuais de proteção contra surtos elétricos provocados na rede, na bateria de lítio ou no circuito do carro elétrico.

A bateria de lítio recebe energia em forma de corrente contínua, mas a maioria dos carregadores fornece corrente alternada por meio da rede elétrica convencional ou painéis solares. A maioria dos carros elétricos pode ser carregado em casa, contando com uma infraestrutura pública para aumentar a autonomia nos trajetos de longa distância.

Variavelmente, existem três níveis de carregamento: básico e semirrápido, ambos com corrente alternada e ultrarrápido com corrente contínua.

O carregamento básico usa o cabo fornecido de fábrica para utilização em tomadas comuns domésticas aterradas. Apesar da facilidade, a taxa de carregamento é lenta e a corrente alternada é convertida em contínua pelo conversor de fábrica instalado no carro elétrico.

O carregamento semirrápido é um dos mais procurados por conta de sua conveniência e 3 vezes mais rápido que o básico. Os consoles instalados em paredes normalmente são vistos em shopping centers e condomínios. A corrente alternada também é convertida em contínua pelo conversor do carro elétrico.

 

Já o carregamento ultrarrápido de corrente contínua, é usado em situações em que o carregamento veloz é essencial, como nos eletros postos e carports de energia solar. Como a corrente é convertida no próprio hub, possuem mais potência e velocidade de carregamento, alcançando 80% da capacidade da bateria de lítio em alguns minutos.

Um incêndio em bateria de lítio com o carro elétrico conectado a uma estação de carga possui risco de eletrocussão por causa da rede elétrica. Embora o carro seja elétrico, com a bateria de lítio fornecendo de 300 e 400V, seu circuito é fechado e seu sistema de proteção desconecta as células, reduzindo essa toda a “voltagem” à 3,7V.

As estações de carga devem possuir dispositivos automáticos e manuais de segurança. Nos carregadores semirrápidos, um dispositivo de detecção de curto-circuito ou sobrecarga, chamado de Dispositivo de Corrente Residual (RCD) que corta a energia no disjuntor, deve ser instalado entre a central de comutação e a unidade de carga. Por redundância, o disjuntor manual deve ser instalado a cerca de 20 metros da estação de carregamento, deixando seguro o combate com água no carro elétrico.

Já com o carro elétrico conectado a um carregador ultrarrápido de corrente contínua, um sistema de Monitoramento de Corrente Residual (RCM) sensível a fuga de terra, sobrecarga e curto-circuito é requerido. Qualquer instabilidade elétrica causará o corte da energia entre a estação e o carro elétrico. Para o combate com água, a energia deve ser considerada viva no hub e, portanto, deve ser considerada assim até ser desconectada na placa de distribuição ou por meio do disjuntor manual que deve ser instalado a cerca de 20 metros da estação de carga.

Meios para o controle do incêndio

Quando detectada a anomalia térmica, procedimentos de controle devem ser iniciados. Com base nas boas práticas globais, indico 7 técnicas combinada, a serem usadas de acordo com a disponibilidade de recursos.

1. Desconexão da estação de carga;
2. Confinamento;
3. Extinção das chamas;
4. Resfriamento;
5. Monitoramento termográfico;
6. Rescaldo;
7. Remoção e limpeza.

Paralelamente, deve ser feito o acionamento do Corpo de Bombeiro Militar para reforçar o efetivo e recursos. Um incêndio em carro elétrico pode demandar mais de 40 mil litros de água, 10 vezes mais que um carro a combustão, levar dias para estabilização da fuga térmica e empregar mais de 30 profissionais.

A técnica primária é verificar se o carro elétrico está conectado a um carregador. A fim de garantir o corte de fornecimento de energia elétrica, o eletricista deve verificar se realmente o carregador está desenergizado ou, simplesmente, acionar o dispositivo manual.

A segunda técnica consiste em confinar o carro elétrico sob uma manta antichama, com dimensão de 9x6m e resistência térmica a mais de 1.600ºC. O procedimento não extingue as chamas, mas evita que as chamas se propaguem. continuam na bateria de lítio localizado no assoalho.

O procedimento reduz também a temperatura do veículo, mas não consegue extinguir por completo as chamas e nem o processo de fuga térmica. Por isso, na próxima técnica, é necessário extinguir as chamas, mas sem usar os extintores convencionais, pois o incêndio irá re-igniciar em segundos.

É necessário usar extintores especiais, sendo os mais recomendados o agente DPSA-5 de aspersão em aerossol de pó químico seco composto a base de micropartículas de potássio, o agente Lith Ex de dispersão aquosa em aerossol por vermiculita e o agente F500 EA encapsulador em micelas para sistemas à base de água.

Estes agentes extintores possuem ação sobre os 4 elementos de sustentação do fogo, pois atuam na cadeia de reações químicas, isolam os elementos combustíveis, promovem o resfriamento e não permitem que o oxigênio alimente as chamas.

Com uso da manta, o mais indicado é o DPSA-5, por ser uma unidade portátil com acionamento por pino de tração. Com 5,5kg e capacidade de pulverizar um espaço fechado de até 60 m3 durante 60 seg, pode ser lançado sob o assoalho do carro elétrico onde se concentram as chamas da bateria de lítio.

Na técnica seguinte, o resfriamento é imprescindível para o controle dos incêndios nas baterias de lítio e efeitos da fuga térmica. Trata-se da única técnica que pode ser aplicada sozinha. Nas primeiras ocorrências de incêndios, muita água foi utilizada e a ação levou a dias de controle do incêndio.

Para poder economizar até 90% do consumo de água, o F500 EA é recomendado como aditivo, por ter excelente aderência e penetração. Os princípios ativos de encapsulamento em micelas isolam o material combustível a nível molecular, inclusive o hidrogênio, um dos vapores emanados pela bateria de lítio em fuga térmica. Também agem sobre no resfriamento, o que ajuda a reduzir o consumo de água.

Um detalhe muito importante a ser abordado em outra ocasião: o sistema de combate por chuveiro automático não possui nenhuma ação efetiva sobre incêndios em bateria de lítio. Embora, sejam importantes para evitar a propagação das chamas no ambiente.

Vamos para a quarta técnica. O monitoramento termográfico é tão importante para a detecção prévia das anomalias térmicas, quanto no controle do incêndio. Uma vez resfriado, os bombeiros devem manter o carro elétrico em baixas temperaturas e, constatando um súbito aumento do calor, devem voltar a resfriá-lo com a mistura aquosa.

Essas câmeras devem possuir uma faixa térmica mínima de leitura entre os -20º a 800ºC. Mas, recomendo as câmeras destinadas ao combate a incêndio que, além de possuírem uma faixa de leitura térmica que chega a mais de 2.000ºC, resistem a choques e calor.

Chegamos à penúltima técnica. Uma vez controlado e estabilizado, é recomendado imergir o carro elétrico em água por no mínimo de 24 horas, até o nível da bateria de lítio, uma vez que uma parte das células não chega a ser afetada e uma re-ignição pode ocorrer em horas ou dias.

Usada pela primeira vez em carros elétricos no ano de 2021, a técnica tem sido aperfeiçoada com o desenvolvimento de containers móveis e moldáveis, bem como os sistemas estacionários de imersão.

Os móveis são autotransportados e têm a facilidade de poder remover o carro elétrico, estabilizado e travado no próprio container. O dispositivo permite que a água contaminada seja totalmente drenada para ser tratada. Entretanto, o sistema é caro e inviável sob aspectos financeiros e logísticos para a maior dos estabelecimentos. A principal evolução foi na altura do container, necessária para cobrir somente A bateria de lítio e não todo o carro elétrico. Isso permitiu o desenvolvimento dos containers moldáveis, montados como se fosse uma piscina, mais práticos e mesmo onerosos. Entretanto, o sistema moldável não contém totalmente a água contaminada.

O sistema estacionário é uma inovação. No entorno da vaga do carro elétrico é instalado um dique de contenção com a entrada aberta. Havendo a detecção dos vapores emanados da bateria de lítio em fuga térmica, a entrada é automaticamente fechada e um sistema hidráulico inunda o dique, deixando o carro elétrico imerso até a altura da bateria de lítio. Após constatada a estabilização da bateria, a água contaminada pode ser escoada por tubulação até um reservatório ou estação de tratamento.

Tanto o container moldável quanto o sistema estacionário, que está em fase de desenvolvimento, são produzidos pela EVFS na Finlândia. Em breve estarão disponíveis no Brasil, representados por nós, a Mvalle Tech.

Enfim, a última técnica. Todo carro elétrico danificado precisa ser removido sempre em um guincho tipo plataforma. Nunca, transportado por reboque, com as rodas em contato com o solo, por causa do sistema de frenagem regenerativa que pode fornecer energia para as células e, consequentemente, a bateria de lítio entrar em re-ignição.

A limpeza também é importante, pois os resíduos gerados são tóxicos e corrosivos. O processo deve ser feito por empresa especializada, com trajes e ferramentas apropriadas. As células sobre o chão devem ser removidas com pás antifaiscantes e imergidas em balde apropriado com água.

Considerações finais

À medida que a produção de baterias de lítio aumenta no Brasil, e com elas os carros elétricos, os estacionamentos e as estações de carga, a possibilidade de um incêndio se torna maior. Com quase dois terços dos incêndios ocorridos em carros elétricos estacionados, alguns em estações de carga, isto torna preocupante a segurança para shopping centers, condomínios e outros estabelecimentos.

Estes incêndios ocorrem em função da fuga térmica, o que torna extremamente perigosa a ocorrência, com um fogo em nuvem que atinge alturas e distâncias expressivas, temperatura acima dos 1.000ºC, alta capacidade de propagação, produção de fumaça tóxica, projeção de detritos em alta velocidade e geração de resíduos contaminantes e corrosivos.

Os sistemas convencionais de detecção e combate, instalados conforme o projeto de incêndio, são totalmente ineficazes diante desta ameaça emergente. O que nos leva avaliar riscos e cenários, a fim de estabelecer um planejamento de segurança considerando o monitoramento termográfico, a proteção elétrica nos carregadores, os meios de controle do incêndio e a preparação dos operadores de central, bombeiros civis, brigadistas, técnicos de manutenção, operadores de estacionamento, profissionais de limpeza e, principalmente, a alta direção.

Neste artigo, fiz um alerta do quão é perigoso é um incêndio em carro elétrico estacionado ou conectado em uma estação de carga. Bem como, ter compartilhado informações necessárias para que você possa revisar a sua segurança e implementar ações adequadas. Ainda, não há uma solução definitiva para este tipo de incêndio, mas o mundo tem se mobilizado para desenvolver soluções tecnológicas para mitigar os riscos e minimizar o consumo de recursos.


Centro de Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias (Acidentes Maiores, Fatais e Graves) através da Abordagem da Segurança Proativa, Riscos e Emergências (ASPRE), mais informações, vídeos e materiais complementares, acessar os links desta postagem. 

Verifico que há poucas pesquisas sobre a Prevenção de Acidentes Maiores no Brasil e no Exterior, é necessário se desenvolver mais trabalhos sobre esta temática.

Para o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBCG), a gestão de riscos está se tornando mais importante no dia a dia das empresas, não só como uma forma de reação a fracassos corporativos que poderiam ter sido evitados por um gerenciamento adequado, mas pela sua importância estratégica. As informações levantadas pela gestão de riscos são parte integrante do processo de tomada de decisões empresariais, da proteção de ativos e do processo de criação de valor. Algumas reflexões: o que pode comprometer o cumprimento das estratégias e metas, quais são os principais riscos, como a organização responde aos riscos, existem informações confiáveis para tomada de decisões, a organização tem as competências necessárias para gerir riscos, quem identifica e monitora ativamente os riscos da organização, que padrões, ferramentas e metodologias são utilizados?

A ASPRE busca prevenir e mitigar Tragédias, e desta forma aprimorar a Segurança nas Organizações, Setores e Atividades. A teoria apresentada nesta proposta, através do Framework, Modelos, Variáveis e Fatores, e a correlação desta teoria e Estudos de Casos de Tragédias no Brasil e Exterior através de parametrizações, proporciona um aprendizado  teórico e prático na prevenção e mitigação de tragédias.


Vídeo do MPT sobre acidentes 

A ASPRE é uma proposta complementar as avaliações de risco tradicionais.

Você quer aprimorar as questões essenciais para a Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias, na sua organização, empresa, serviço ou atividade, com um intuito de aperfeiçoar a forma de pensar um Ambiente de Segurança Proativa?

A gestão da segurança pode ser dividida em duas funções auxiliares: riscos e emergências. A primeira visa controlar os fatores latentes e a segunda são as manifestações dos riscos em fatos reais. Portanto, existem duas formas complementares de atuação: preventiva e corretiva, sendo que a proposta de Abordagem da Segurança Proativa, busca evitar que a organização aja apenas de forma reativa. 

Importante se debruçar sobre estas questões, e aprofundar os estudos acadêmicos, com aplicação nas empresas, para desenvolver propostas para evitar estas tragédias.

O Curso Prevenção de Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa  está validado por profissionais seniores, plenos, juniores e estudantes, para a temática de prevenir tragédias/gestão de riscos.

Para os profissionais seniores e especialistas no assunto de Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias esta capacitação, serve para refletir e debater a temática, para os profissionais plenos, serve como um aprofundamento, para os profissionais juniores e estudantes, serve como um início de aproximação nesta temática.


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Vídeo da entrevista do Eng. Washington Barbosa,  DSc, concedida ao Eng. Sérgio Hoeflich,  D Sc., Coordenador do MBA Gestão de Riscos em Seguros da Escola Nacional do Seguro, sobre o Curso Prevenção de Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa 

Link eletrônico de acesso ao conteúdo do Centro de Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias (Ebook/Livro, Curso On-Line, Blog, Canal do You Tube, Grupo de Whatsapp, Linkedin, Facebook, Instagram e outros links):



Figura - Link eletrônico de acesso ao conteúdo do Centro de Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias (Curso On-Line, Blog, Canal do You Tube, Grupo de Whatsapp, Linkedin, Facebook, Instagram e outros links)

Informe na Revista Proteção sobre o Curso On-Line Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias, através da Abordagem da Segurança Proativa:

Figura - Revista Proteção sobre o Curso On-Line Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias

Link da reportagem:

https://www.protecao.com.br/multimidia/especialista-cria-metodologia-de-prevencao-baseada-em-grandes-tragedias/


Veja também, no vídeo abaixo a indicação de Ivan Rigoletto sobre o Curso, e o vídeo sobre mentoria, capacitação e produtos do Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias em:


Vídeo - Ivan Rigoletto, Phd e Gestor e Consultor de Riscos Sênior em Grandes Organizações, indica o o Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias e Vídeo da Capacitação, Mentoria e Produtos do Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias 


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Área interna mais espaçosa, e, por isso, o submarino era mais vulnerável à pressão externa que a água exerce, essa mudança tem consequências na fadiga e na delaminação; entenda:

Fadiga: com o tempo, a tensão repetida em um material causa pequenas trincas na superfície. Essas pequenas trincas se propagam devagar, e esses danos vão se acumulando até que haja uma falha. Essa característica é chamada de fadiga.

Delaminação: superfícies de materiais compostos, como fibra de carbono, têm camadas ou placas. A delaminação é o processo físico pelo qual essas camadas começam a se separar umas das outras

Mais informações no link da postagem:

https://gestaoproativawb.blogspot.com/2023/06/implosao-do-submersivel-titan-as.html


Figura - Reportagem da Revista Norminha sobre o Acidente Maior - Explosão do Titan

Link sobre os Times de Aprimoramento da Segurança (TAS), através da Abordagem da Segurança Proativa:

https://gestaoproativawb.blogspot.com/2023/07/times-de-aprimoramento-da-seguranca-tas.html

Figura - Times de Aprimoramento da Segurança (TAS)

E-mail de contato:

washington.fiocruz@gmail.com

Sds,

Washington Barbosa

Fundador do Centro de Estudos e Curso:

A Prevenção de Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa - O Fator e o Erro Humano são a Ponta do Iceberg

Professor de cursos de graduação e pós-graduação de instituições públicas e privadas, palestrante nacional e internacional, servidor público federal da Fiocruz, experiência profissional nas áreas de destaque na Produção, Gestão da Qualidade, Eng de Segurança/Riscos e Ambiental, em organizações públicas e privadas desde 1984

Pós Doutorando pelo PEA/UFRJ - Gestão de Riscos, D Sc Eng Prod COPPE/UFRJ - Gestão de Riscos, MSc Eng Prod UFF - Gestão da Qualidade, Especialista em Qualidade (UFF), Eng de Segurança (FSS),  Meio Ambiente (ENSP/Fiocruz), Ergonomia (UFRJ) e Gestão de Organizações Publicas (ENSP/Fiocruz), Engenheiro e Técnico Mecânico pelo CEFET -RJ


 

 


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