Tragédia no Rio Grande do Sul Maio/24, temporal, enchente, deslizamentos, mortes, pessoas feridas, perdas materiais e o Centro de Estudos e Curso Prevenir Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa
Fonte: Bibliografia do Centro de Estudos Prevenir Tragédias, Revista Proteção, Record, DW, G1 e Internet
Por Washington Barbosa em 09/06/2023
Entrevista no dia 06/05/24 do Eng. Washington Barbosa, D Sc, Fundador do Centro de Estudos e Curso Prevenção de Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa para Alexandre Gusmão, Diretor da Proteção Publicações e Eventos, sobre a Tragédia no Rio Grande do Sul e questões de prevenção de tragédias
Por que sistema contra cheias não funcionou em Porto Alegre
Projetado para resistir a inundações de até seis metros, sistema sofreu com falta de cuidados ao longo de décadas. Com cenário de chuvas intensas mais frequentes, especialista defendem sua restauração.
DW Por Nádia Pontes
18/05/2024
No centro histórico de Porto Alegre, a inundação demora a recuar. Depois do pico da enchente atingir o recorde histórico de 5,3 metros em 5 de maio, algumas bombas entraram em operação, mas ainda há poucas áreas secas.
O aeroporto segue alagado. No Mercado Público, bancas que sofreram com a cheia de 1941, até então a pior da história, ainda estão submersas. A marca que indicava onde o nível da água chegou naquela época dentro do centro de abastecimento mais antigo do Brasil, fundado em 1869, foi superada em quase um metro pelas chuvas de 2024.
O prédio está a poucos metros do muro da Mauá, um paredão de concreto de seis metros – três deles enterrados no solo. Ele faz parte de um sistema de proteção construído para poupar a capital do Rio Grande do Sul de inundações de até seis metros. Mas no momento crucial, a estrutura fracassou.
"O sistema falhou miseravelmente", lamenta Walter Collischonn, professor de engenharia ambiental e engenharia hídrica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). "Como hidrólogo gaúcho, esse fracasso me envergonha", diz à DW.
Anel de proteção: engenharia contra inundações
O projeto foi feito pouco mais de duas décadas depois da grande enchente. A execução começou no início dos anos de 1970. A arquiteta Lígia Bergamaschi Botta ingressou na secretaria municipal de planejamento urbano em 1969 e diz que a obra veio na sequência de um aterramento, que "ganhou" mais área para a zona central.
"O prolongamento da faixa de terra se deu numa costa baixa, com plano de construção de parques, prédios comerciais e de serviços públicos", diz Botta à DW.
O sistema combinava uma série de obras de infraestrutura que formariam um anel em torno da parte mais urbanizada à época e com perspectiva de expansão. Foram projetados 68 quilômetros de diques para barrar a água que transbordasse do rio Jacuí e do Guaíba. Novas avenidas e estradas surgiram sobre os diques.
No meio do caminho, estava a antiga avenida Mauá. A solução para fechar o anel de proteção foi construir um muro de pouco mais de dois metros de extensão todo de concreto para suportar a carga trazida por uma cheia. Ele tinha portões – para permitir a passagem de um lado para o outro – que seriam lacrados com chapas de metal para barrar a entrada da água em caso de alerta de inundação. O projeto previa ainda 20 casas de bomba para jogar para fora do anel de proteção água e esgoto em excesso que entrasse na cidade.
"As falhas se deram nos pontos de abertura do muro. A água passou por cima em alguns pontos. As comportas não foram bem vedadas. E no momento crucial não teve energia elétrica para bombear água de dentro para fora do sistema. Foi um descuido de décadas", analisa Collischonn.
Botta lamenta o descaso e a falta de confiança na ciência. "Lamentavelmente, todo o sistema não teve uma manutenção adequada. As comportas já estavam bastante abauladas. Faltavam parafusos. Um dos portões veio abaixo com a força da água", diz.
Derrubar ou não?
Apesar das falhas, a ausência do muro da Mauá teria provocado ainda mais perdas, avalia Botta. Nos últimos anos, a estrutura projetada para funcionar como uma cortina de proteção era o centro de uma campanha para sua demolição. O atual prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, sugeriu em vários momentos a sua destruição alegando que o paredão atrapalhava a vista do Guaíba.
"Era um bombardeamento de grupos interessados em derrubar. Se ele fosse destruído, todo o sistema seria anulado", adiciona Botta.
Natural de Lajeado, cidade no vale do rio Taquari atingida duramente pelas chuvas extremas recentes, Collishonn conviveu com enchentes na infância. O campo de esporte da escola era inundado com frequência, e a memória de pessoas que perdiam tudo segue viva. Foi nesta região onde mais pessoas morreram durante as cheias em 2024.
"No vale, não existe sistema de proteção. O nível da água lá pode subir 15 metros em 24 horas pela situação natural da geografia. Mas na área da região metropolitana de Porto Alegre, o nível não sobe tão rápido assim. Então dá tempo para se preparar", pontua o pesquisador.
O sistema projetado na década de 1960 ainda é considerado atual por fontes ouvidas pela DW. "Existem outros muito mais complexos e caros. São soluções que exigem obras de grande vulto. Mas o nosso sistema funciona bem em países como Holanda", analisa Botta.
Collishonn defende o reforço das estruturas de proteção e uma compreensão da sociedade sobre seu funcionamento. "No sul do Brasil, as estimativas são de que as cheias vão aumentar. O que está acontecendo nos últimos anos pode ser o cenário do século 21", afirma com base num projeto em andamento entre a universidade e Agência Nacional de Águas que projeta as vazões máximas dos rios por influências das mudanças climáticas.
Questionada pela DW, a prefeitura de Porto Alegre não respondeu até o fechamento desta reportagem.
Como reconstruir no atual cenário
A engenharia, sozinha, não vai salvar as cidades dos impactos trazidos pelos eventos climáticos extremos. Segundo especialistas ouvidos pela DW, a gestão dos riscos e a honestidade dos governantes – sobre o que eles irão fazer de fato para proteger os habitantes – são primordiais.
"Engenharia é muito importante, prevenção e educação também são muito importantes", avalia Pedro Chafre, pesquisador do laboratório de hidrologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mencionando ainda mapeamento de áreas de risco e implantação de sistema de alerta.
"Tem que se reavaliar as estruturas que existem, entender se elas estão dimensionadas de maneira apropriada considerando as mudanças climáticas e os regimes de cheia já observados", pontua Chaffre, referindo-se a pontes, aeroportos, subestações elétricas, estações de tratamento de água, esgoto e outras estruturas que mantêm cidades funcionando.
O roteiro para manter as cidades seguras, diz Botta, já é conhecido há tempos. "O planejamento urbano tem que ser levado a sério. Existem leis sobre áreas que não devem ser ocupadas. Mas as autoridades fazem vista grossa", justifica.
Como exemplo, a arquiteta cita o caso de Eldorado do Sul, município que surgiu como assentamento irregular construído numa área vulnerável a cheias. Depois das chuvas extremas recentes, ele foi praticamente destruído.
Para Collischonn, enquanto todos tentam nomear os responsáveis, a culpa não é exclusiva de um governo, ou de outro. "É um descaso da nossa geração com legado que a geração passada, que tinha sofrido a pior enchente, nos deixou. Agora uns acusam os outros. Mas o fracasso é nosso como sociedade", diz.
Boa Prática e Benchmarking de Santa Catarina para a Prevenção de Acidentes Maiores/Tragédias em Enchentes e Inundações em Bacias Hidográficas:
Fonte G1
Radar que cobre 100% do céu e maior bacia do estado monitorada ao vivo: a estratégia de SC para reduzir desastres naturais
Após cerca de 150 mortes e R$ 9,2 bilhões perdidos em tragédia de 2008, estado montou centro de gerenciamento de riscos, comprou radares meteorológicos e instalou estações hidrológicas com transmissão de dados em tempo real em toda a Bacia do Itajaí.
O estado de Santa Catarina é assolado por grandes enchentes e inundações há décadas, como em 1974, 1983, 1984, 1997. Em 2004, um furacão atingiu o estado, deixando mais de 500 feridos e 11 mortos.
“Santa Catarina é um estado que é uma espécie de corredor de desastres”, disse Fabiano de Souza, secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil.
Uma das áreas mais afetadas, historicamente, é a Bacia Hidrográfica do Itajaí, onde vivem 1,1 milhão de habitantes (14% da população catarinense) em 52 cidades. É lá que está Blumenau, epicentro da tragédia de 2008.
Para se ter ideia, a primeira edição da Oktoberfest Blumenau, em 1984, surgiu para arrecadar fundos por causa das enchentes naquele ano e no anterior. Foram 65 mortes no estado nos dois anos.
Mas, as tragédias não causavam mudanças estruturais na prevenção de desastres, segundo Souza. "A água baixava, da mesma maneira que baixava o interesse", afirmou o secretário.
No entanto, no desastre de 2008, além das mortes, os impactos econômicos também foram inéditos – segundo o Banco Mundial, o estado perdeu R$ 9,2 bilhões [em valores corrigidos].
“Veio 2008, que na curva de danos e prejuízos teve um pico de prejuízo econômico. Boa parte da atividade econômica de Santa Catarina passava pelo Porto de Itajaí, o porto ficou parado durante 30 dias, o comércio de exportação ficou parado”, contou o secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina.
Segundo Souza, 2008 “mudou a concepção” de prevenção a desastres naturais e se tornou um marco no estado.
Hoje, Santa Catarina é vista como referência no monitoramento e prevenção de desastres por especialistas como Leandro Casagrande, engenheiro responsável pelo monitoramento hidrológico do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Carlos Tucci, professor emérito do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH/UFRGS), e Rafael Schadeck, pesquisador do Ceped (Centro de Estudos e Pesquisas em Engenharia e Defesa Civil) da Universidade Federal de Santa Catarina.
O que mudou na prevenção de tragédias
As mudanças fundamentais na melhoria na prevenção de desastres em Santa Catarina foram:
Investimento em monitoramento com transmissão de dados em tempo real;
Alinhamento efetivo com os municípios de protocolos de ação em casos de desastres;
Elevação da Defesa Civil ao primeiro escalão do governo (no estado, desde 2023, ela tem status de secretaria, e não um órgão subordinado a alguma).
Após a tragédia de 2008, o estado criou um comitê científico, que reuniu governo, universidades e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).
Após três anos de estudo, em 2011, o relatório final apontou, entre outras coisas, a necessidade de criação de um centro de monitoramento e alerta – embrião do que viria a ser, quase uma década depois e ao custo de R$ 21 milhões, o Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cigerd), que tem sede em Florianópolis e 20 unidades regionais espalhadas pelo estado.
Lá, minuto a minuto, meteorologistas, hidrólogos, geógrafos e outros especialistas acompanham imagens de satélite, monitoram rios, fazem cálculos e projetam cenários para o estado.
A estrutura do centro foi inspirada no de Tóquio, no Japão, contou o secretário da Proteção e Defesa Civil do estado.
O órgão é abastecido por dados de quatro radares meteorológicos, comprados por R$ 33 milhões, que cobrem todo o território de Santa Catarina e conseguem identificar formações de nuvens antes mesmo de chegarem ao estado – quando ainda estão no Rio Grande do Sul, no Paraná ou na Argentina (segundo o secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil, Santa Catarina é o único estado do país com 100% de cobertura territorial por esses radares.)
Também chegam ao Cigerd os dados de monitoramento dos rios. O estado tem 1,8 mil estações hidrológicas, 8% das 23 mil existentes no Brasil, e 25% delas enviam dados em tempo real– acima da média do país, considerada baixa pelos especialistas, que é de 15%.
O número de pontos de monitoramento do estado ainda não é o suficiente, admite o secretário. “Para nós, que precisamos ficar monitorando o tempo inteiro para atualizar, para alertas, eu preciso ter o dado em tempo real. O manual, para alerta de desastre, não serviria”, diz Souza. Nas estações manuais, um observador precisa ir ao local anotar os dados registrados pelo equipamento.
Na Bacia do Itajaí, palco dos maiores desastres naturais do estado, o governo investiu em uma rede própria de monitoramento, com 42 estações com transmissão de dados em tempo real. Além disso, todas possuem câmeras, painel solar e baterias.
“Se caso acontecer alguma coisa com o sensor, de ele perder contato ou estragar no meio de um evento [climático], a gente ainda consegue ver pela câmera a régua posicionada [que mede o nível do rio]”, conta Dieyson Pelinson, hidrólogo da Coordenadoria de monitoramento e alertas da Defesa Civil.
Durante as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em abril e maio, estações de monitoramento do Rio Taquari foram arrancadas, impedindo saber, por exemplo, a qual altura ele chegou em algumas áreas do estado.
Atuação alinhada com as prefeituras
Foi do Cigerd que saíram os dados que permitiram a Prefeitura de Rio do Sul alertar o metalúrgico Kretzchmar e outros moradores da cidade em 26 de maio. Além de SMS enviado pelo estado, a administração municipal ligou para famílias em risco publicou o aviso em suas redes sociais e fez alertas em grupos de WhatsApp.
Essas informações também robustecem o AlertaBlu, criado em 2014 pela Prefeitura de Blumenau para alertar a população a partir de uma rede própria de monitoramento. A cidade tem hoje 59 pontos de abrigo definidos.
Ainda assim, o secretário ressalta que não é o centro tecnológico que mais diferencia o estado, mas o alinhamento de protocolos de ação com os municípios.
O diferencial de Santa Catarina não é o prédio [centro de gerenciamento de riscos], o diferencial de Santa Catarina é a união dos protocolos que nós temos aqui, um modelo de atuação aliado com toda a estrutura que a gente oferece
— Fabiano de Souza, secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina
Ele destaca, por exemplo, a agilidade de Rio do Sul - após recorrentes episódios de inundações. “O que a gente percebe é que aqueles municípios que são mais afetados, que tem a percepção de risco mais alta, eles são mais preparados”, conta Souza.
Como há eleições municipais neste ano e muitas prefeituras sofrerão mudanças em seus quadros, a Defesa Civil do estado está agendando capacitações para o primeiro trimestre de 2025.
“Tem que ser uma política de estado, uma política permanente e prioritária, porque o desastre mata no Brasil e gera muito prejuízo econômico”, afirma.
Mais em:
Análise de outra tragédia, caso do Litoral Norte de São Paulo, utilizando a Abordagem da Segurança Proativa, com limitações de amplitude e tipologia, que pode servir de base para a análise da tragédia do Rio Grande do Sul.
A tragédia no litoral norte de São Paulo causada por uma chuva recorde, causou mortes, pessoas estão desabrigadas ou desalojadas, expondo um profundo traço de desigualdade na região.
O balanço da Defesa Civil aponta 65 mortes (64 em São Sebastião e 1 em Ubatuba).
Segundo o último boletim estadual, divulgado às 18h deste domingo, são 1.109 desalojados e 1.172 desabrigados na cidade.
Além do trabalho de resgate, os bombeiros também agem para tentar convencer os moradores de áreas de risco a deixarem suas casas enquanto a situação não for normalizada.
O que aconteceu?
Dezenas de pessoas morreram, casas foram destruídas e rodovias bloqueadas após um temporal histórico que atingiu o Litoral Norte de São Paulo durante o último fim de semana.
A chuva começou no sábado (18). Durante a noite, ela já era muito forte e não parou mais. Por conta disso, a maioria dos estragos começou já na madrugada de domingo (19).
A cidade mais prejudicada foi São Sebastião. A Vila Sahy, na Costa Sul do município, foi a mais atingida por deslizamentos de terra e ficou totalmente destruída. O local soma a maior parte das vítimas da tragédia.
Mais informações no link:
https://gestaoproativawb.blogspot.com/2023/02/tragedia-no-litoral-norte-de-sao-paulo.html
Centro de Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias (Acidentes Maiores, Fatais e Graves) através da Abordagem da Segurança Proativa, Riscos e Emergências (ASPRE), mais informações, vídeos e materiais complementares, acessar os links desta postagem.
Verifico que há poucas pesquisas sobre a Prevenção de Acidentes Maiores no Brasil e no Exterior, é necessário se desenvolver mais trabalhos sobre esta temática.
Figura - Revista Proteção sobre o Curso On-Line Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias
Link da reportagem:
Figura - Grupo de Whatsapp do Centro de Estudos e Curso Gestão de Riscos e Prevenção de Tragédias
Link com os artigos do Centro de Estudos Gestão de Riscos e Curso Prevenção de Tragédias:
Figura - Artigos do Centro de Estudos Gestão de Riscos e Curso Prevenção de Tragédias
Incêndio no Havai.
Que se passa no Havai? A construção sociotécnica do risco. A mistura perigosa que levou à destruição extrema. Reportagem de hj da Revista Norminha.
Os incêndios no Havai causaram um elevado nível de destruição e de vítimas mortais. Por trás destes eventos, está uma “mistura perigosa”. Os cientistas explicam.
Mais informações em:
https://gestaoproativawb.blogspot.com/2023/08/incendios-florestais-no-havai-matam-53.html
Explosões em Palotina
Explosões de armazéns de grãos, como a que aconteceu na C.Vale, em Palotina/PR, não são comuns. No entanto, podem ocorrer muito facilmente, se os responsáveis pela estrutura não tomarem as devidas precauções. A precaução mais importante é a redução da poeira suspensa no ar dentro do armazém. A advertência é de Adriano Mallet, consultor em armazenagem de grãos e diretor técnico da empresa Agrocult, em declaração para o portal AviSite.
“Em um silo, que é um espaço confinado, o combustível é o pó suspenso no ar. Se a quantidade de pó presente no ar for densa, muito grande, basta uma faísca, causada por curto-circuito elétrico, um isqueiro, chama de solda, ou qualquer outra origem, para dar a ignição que leva à reação rápida do oxigênio com as partículas de pó, gerando a explosão”, explica.
Mais informações em:
https://gestaoproativawb.blogspot.com/2023/08/destaques-dos-informes-iniciais-da.html
Figura - Reportagem da Revista Norminha sobre o Acidente Maior - Incêndio no Havaí
Análise da Implosão do Submersível Titan através dos Modelos da Abordagem da Segurança Proativa - Reportagem na Revista Norminha de Segurança
O alerta foi dado, há 5 anos, associação disse que submarino passaria por catástrofe, mas diretor da empresa não mudou os planos, diz jornal
O Titan, o submersível que sumiu em um passeio para levar turistas aos destroços do Titanic, não foi submetido à agência de avaliação de riscos.
Mais uma tragédia em que o alerta de especialistas não foi seguido.
As escolhas de design e materiais do submarino podem ter causado a implosão.
Área interna mais espaçosa, e, por isso, o submarino era mais vulnerável à pressão externa que a água exerce, essa mudança tem consequências na fadiga e na delaminação; entenda:
Fadiga: com o tempo, a tensão repetida em um material causa pequenas trincas na superfície. Essas pequenas trincas se propagam devagar, e esses danos vão se acumulando até que haja uma falha. Essa característica é chamada de fadiga.
Delaminação: superfícies de materiais compostos, como fibra de carbono, têm camadas ou placas. A delaminação é o processo físico pelo qual essas camadas começam a se separar umas das outras
Mais informações no link da postagem:
https://gestaoproativawb.blogspot.com/2023/06/implosao-do-submersivel-titan-as.html
Link sobre os Times de Aprimoramento da Segurança (TAS), através da Abordagem da Segurança Proativa:
https://gestaoproativawb.blogspot.com/2023/07/times-de-aprimoramento-da-seguranca-tas.html
Figura - Times de Aprimoramento da Segurança (TAS)
E-mail de contato:
washington.fiocruz@gmail.com
Sds,
Washington Barbosa
Fundador do Centro de Estudos e Curso:
A Prevenção de Acidentes Maiores através da Abordagem da Segurança Proativa - O Fator e o Erro Humano são a Ponta do Iceberg
Professor de cursos de graduação e pós-graduação de instituições públicas e privadas, palestrante nacional e internacional, servidor público federal da Fiocruz, experiência profissional nas áreas de destaque na Produção, Gestão da Qualidade, Eng de Segurança/Riscos e Ambiental, em organizações públicas e privadas desde 1984
Pós Doutorando pelo PEA/UFRJ - Gestão de Riscos, D Sc Eng Prod COPPE/UFRJ - Gestão de Riscos, MSc Eng Prod UFF - Gestão da Qualidade, Especialista em Qualidade (UFF), Eng de Segurança (FSS), Meio Ambiente (ENSP/Fiocruz), Ergonomia (UFRJ) e Gestão de Organizações Publicas (ENSP/Fiocruz), Engenheiro e Técnico Mecânico pelo CEFET -RJ
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